A interpretação e a aplicação do direito não se reduzem à arbitrariedade do ato de vontade, de que fala Kelsen; interpretar não é uma atividade que se funda em crenças individuais arbitrárias, uma vez que é uma atividade argumentativa que obedece às regras e às estruturas dos argumentos. Não é possível orientar racionalmente a ação humana, quando se trata de convencer ou persuadir as pessoas de algo e a fazer algo. Retórica é um conjunto de técnicas de argumentação, de persuasão mediante um discurso belo, com vistas a desviar a atenção das pessoas e convencê-las a aceitar o seu ponto de vista. Hans Kelsen está plenamente correto sobre o papel da vontade no ato de interpretação do direito. Com base no texto apresentado, a interpretação do direito não se baseia na arbitrariedade do ato de vontade, mas sim em uma atividade argumentativa que segue regras e estruturas de argumentos. Portanto, a afirmação sobre o papel da vontade no ato de interpretação do direito feita por Hans Kelsen não está correta.
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