Vamos analisar as opções: - Sujeito-sujeito: Nesta relação, ambos os sujeitos (pesquisador e fenômeno religioso) são ativos na interação. No entanto, a abordagem de Elisa Rodrigues destaca a importância de ir além das determinações científicas, o que sugere uma relação mais complexa do que simplesmente sujeito-sujeito. - Sujeito-objeto: Nesta relação, o pesquisador é o sujeito ativo que observa e estuda o objeto (fenômeno religioso). Essa relação pode ser muito unilateral e não capturar a profundidade da abordagem proposta por Rodrigues. - Êmico-objeto: Esta relação considera a perspectiva interna do praticante da religião (êmic) em relação ao objeto de estudo (fenômeno religioso). Pode ser uma opção mais alinhada com a abordagem de Elisa Rodrigues, que destaca a importância de compreender o praticante para além das determinações científicas. - Objeto-objeto: Nesta relação, ambos os elementos são tratados como objetos, o que não reflete a interação complexa entre o pesquisador e o fenômeno religioso proposta por Rodrigues. - Objeto-sujeito: Nesta relação, o fenômeno religioso é tratado como objeto passivo em relação ao sujeito (pesquisador). No entanto, a abordagem de Elisa Rodrigues sugere uma interação mais profunda e recíproca. Portanto, a relação adequada que se estabelece entre pesquisador e o fenômeno religioso dentro da fenomenologia da religião apresentada por Rodrigues é a opção: Êmico-objeto.
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Língua Portuguesa Estilística e Estudos Semânticos.
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