A responsabilidade civil do Estado é extracontratual. Assim, pode-se conceituar a responsabilidade civil do Estado como a obrigação que este tem em reparar os danos causados a terceiros, em decorrência de comportamentos lícitos ou ilícitos. A responsabilidade civil do Estado se fundamenta no princípio da legalidade e no princípio da igualdade. Utiliza-se o princípio da legalidade quando o ato cometido se configurar como ato ilícito. O princípio da igualdade ou isonomia será utilizado em relação ao dever de indenizar, já que se considera que foi realizado um ato ilícito. A previsão Constitucional está no art. 37, parágrafo 6, que trouxe a responsabilidade civil, objetivando entes privados que prestam serviços públicos. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (BRASIL, 1988). Dessa forma, pode-se afirmar que a responsabilidade civil do Estado é objetiva, enquanto a responsabilidade civil do agente causador do dano é subjetiva. Isso significa que, para que se configure a responsabilidade civil do Estado, não é necessário comprovar que houve culpa, como a negligência, a imprudência ou a imperícia. No caso da responsabilidade civil do agente causador do ato, é necessário comprovar que houve culpa do agente, sendo este o pressuposto da responsabilidade subjetiva.
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