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4. A forma mecânica e tecnocrática de fazer a educação, que desconsidera as emoções e dicotomiza fazer e sentir, traz sérias consequências para o ensino. Defende-se a unicidade entre cognição e afeto, considerando que as emoções são eliciadoras da ação humana, e sugere-se a adequação pedagógica para redirecionar o ensino atual, visando a particularizá-lo e torná-lo efetivamente inclusivo. De que forma a escola pode contribuir para o pleno desenvolvimento intelectual, físico, psicológico e emocional do aluno com altas habilidades/superdotação? Deve aplicar métodos únicos, pois a pessoa com altas habilidades/superdotação apresenta características muito similares e as atividades serão programadas conforme as necessidades gerais. Precisa manter a mesma forma de trabalho para toda a turma, não é preciso considerar potencialidades, apenas os problemas, para assim programar atividades de reforço até que o aluno consiga dominar aquela dificuldade. Deve considerar os estilos, canais e ritmos de aprendizagem de cada aluno, com métodos e estratégias diversificadas bem como atividades que utilizem o corpo todo, e prover momentos visando ao seu desenvolvimento socioemocional. O professor deve observar as emoções dos estudantes e realizar atividades de relaxamento para descobrir como o meio escolar interfere em suas emoções. Portanto, atender o aspecto emocional já é suficiente. Deve diversificar as atividades, promover estratégias de enriquecimento curricular, como visitas a centros de pesquisa e laboratórios, participação em congressos, etc. O aspecto emocional cabe à família.