Podemos afirmar que as mulheres estavam entre os principais grupos não alfabetizados do país no século XIX devido às restrições sociais e culturais da época. A educação era predominantemente voltada para os homens, especialmente os filhos das elites, enquanto as mulheres, independentemente de sua origem ou condição social, eram proibidas de estudar e tinham acesso limitado à educação formal. Além disso, as poucas oportunidades educacionais disponíveis para as mulheres enfatizavam mais habilidades domésticas e religiosas do que a alfabetização e o desenvolvimento intelectual. Essa realidade contribuiu significativamente para a alta taxa de analfabetismo feminino no Brasil e em Portugal durante esse período.
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