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É ato em que o acusado é ouvido a respeito da imputação que lhe é dirigida. Ao mesmo tempo em que é meio de defesa, é meio de prova, pois influenci...

É ato em que o acusado é ouvido a respeito da imputação que lhe é dirigida. Ao mesmo tempo em que é meio de defesa, é meio de prova, pois influencia na convicção do julgador. As regras constantes no CPP sobre o interrogatório judicial se aplicam ao inquérito policial. Características: ■ É um ato personalíssimo, uma vez que só o acusado pode ser interrogado. ■ É um ato privativo do juiz. O juiz interroga o acusado, ao passo que com relação à oitiva de testemunhas, estas podem ser inquiridas diretamente pelas partes em audiência (art. 212 CPP). No entanto, as partes podem pedir esclarecimentos ao magistrado com relação ao interrogatório do acusado. ■ É um ato não preclusivo, ou seja, pode ser feito mesmo após a sentença, mas antes do trânsito em julgado. Também é possível a realização de novo interrogatório em busca da verdade real. ■ É um ato oral, salvo nos casos de surdo, mudo ou ambos. ■ É bifásico, ou seja, dividido em duas fases: a) Interrogatório de Identidade: da pessoa do acusado; dados da vida pessoal. *** Aqui merece destaque a inovação legislativa trazida com a Lei n. 13.257/2016, impondo ao ente jurisdicional ou autoridade policial, quando do interrogatório, colher a informação acerca da existência de filhos do(a) preso(a), respectivas idades e se possuem alguma deficiência e no nome e o contato de eventual responsável pelos seus cuidados (art. 185, §10 do CPP). b) Interrogatório de Mérito: do fato criminoso em si. ■ É ato assistido tecnicamente por advogado.

Essa pergunta também está no material:

Processo penal para concursos 2020
132 pág.

Direito Penal e Processo Penal Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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Parece que você está descrevendo o interrogatório judicial. Este é um ato em que o acusado é ouvido a respeito da imputação que lhe é dirigida. Ao mesmo tempo em que é meio de defesa, é meio de prova, pois influencia na convicção do julgador. As regras constantes no CPP sobre o interrogatório judicial se aplicam ao inquérito policial. Características: ■ É um ato personalíssimo, uma vez que só o acusado pode ser interrogado. ■ É um ato privativo do juiz. O juiz interroga o acusado, ao passo que com relação à oitiva de testemunhas, estas podem ser inquiridas diretamente pelas partes em audiência (art. 212 CPP). No entanto, as partes podem pedir esclarecimentos ao magistrado com relação ao interrogatório do acusado. ■ É um ato não preclusivo, ou seja, pode ser feito mesmo após a sentença, mas antes do trânsito em julgado. Também é possível a realização de novo interrogatório em busca da verdade real. ■ É um ato oral, salvo nos casos de surdo, mudo ou ambos. ■ É bifásico, ou seja, dividido em duas fases: a) Interrogatório de Identidade: da pessoa do acusado; dados da vida pessoal. b) Interrogatório de Mérito: do fato criminoso em si. ■ É ato assistido tecnicamente por advogado.

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