determinadas capacidades relacionados à aprendizagem dos conteúdos trabalhados e atitudes a serem desenvolvidas pelos alunos” (Fusari, 1998, p. 1...

determinadas capacidades relacionados à aprendizagem dos conteúdos trabalhados e atitudes a serem desenvolvidas pelos alunos” (Fusari, 1998, p. 12-13). Observem que Fusari (1998), apesar de não ser tradicional, o conceito oferecido pelo autor também não é transformador, abrindo margem para ser interpretado como enfoque no conteúdo, não no educando. É importante considerar o receptor quando oferecemos um conceito, não acham?! Vamos continuar. 06 – “A avaliação, a função fundamental que a avaliação deve cumprir no processo didático é a de informar ou conscientizar os professores acerca de como caminham os acontecimentos em sua turma, os processos de aprendizagem que desencadeiam em cada um de seus alunos, durante o mesmo” (Gimeno, 1994, p. 32). Leiam atentamente o conceito oferecido por Gimeno (1994), pois ele aborda a avaliação de modo complexo, pois define a avaliação como uma estratégia de aprendizagem. Vejam como o autor coloca o processo avaliativo como parte da construção do conhecimento do aluno que, por sua vez, são priorizados pelo projeto de aprendizagem. Vamos ao próximo. 07 – “A avaliação visa mostrar ao professor e ao aluno o seu desempenho na aprendizagem bem como no decorrer das atividades escolares, oportunizando localizar as dificuldades encontradas no processo de assimilação e produção do conhecimento, possibilitando ao professor correção e recuperação” (Bloom; Hastngs; Madaus, 1983, p.175). Vejam como os conceitos de Bloom, Hastngs e Madaus (1983) são tradicionais, começando pela ênfase na importância da apreensão do conteúdo, mensurada pelo desempenho nas atividades avaliativas. Além disso, os autores mencionam “localizar as dificuldades encontradas no processo de assimilação”, lembrando as antigas estratégias de ter o conteúdo decorado, apreendido e reproduzido sem reflexão ou criticidade. Por fim, podemos destacar as expressões “correção e recuperação” providenciadas pelo protagonista do processo educativo: o professor, cuja autoridade era inquestionável e seu