Existem certas expressões que têm significados diferentes na linguagem ordinária, mas que usualmente são aplicadas no vocabulário jurídico. Considerando os estudos sobre vocabulário jurídico, leia o trecho a seguir:
“Parece, à primeira vista, que o vocabulário jurídico não se limita apenas aos termos de pertinência jurídica exclusiva. Ele se estende a todas as palavras que o direito emprega numa acepção que lhe é própria. Ele engloba todos os termos que, tendo ao menos um sentido no uso ordinário e ao menos um sentido diferente aos olhos do direito, são marcados pela polissemia, mais precisamente por esta polissemia que se pode chamar externa (em razão da sobreposição de sentidos de uma mesma palavra no direito e fora do direito, em oposição à polissemia interna). Estes termos de dupla pertinência são muito mais numerosos que os termos de pertinência jurídica exclusiva. A soma de todos estes elementos constitui um subconjunto da língua, uma entidade distinta caracterizada, no seio do léxico geral, pela juridicidade do sentido das unidades que a compõem. Estas unidades são repertoriadas. Cada uma é definida nos dicionários especializados. Seu conjunto bem merece o nome de vocabulário, se se aceita considerar como tal toda subdivisão específica do léxico geral. Se se admite, mais precisamente, que o conjunto dos termos empregados num domínio do conhecimento para exprimir o caminhar desse conhecimento constitui o vocabulário desse domínio, o Direito, nesse sentido, tem seu vocabulário.” (PETRI, 2017, p. 42)
Nesse sentido, com base nos conteúdos estudados, assinale a alternativa que apresenta as expressões jurídicas que, no vocabulário ordinário, significam contrato, marido e falecido, respectivamente:
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