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¿A concomitância de fenômenos disautonômicos associados à doença de Parkinson (DP) é documentada de longa data, como comprova a monografia de James...

¿A concomitância de fenômenos disautonômicos associados à doença de Parkinson (DP) é documentada de longa data, como comprova a monografia de James Parkinson (1817). Dentre essas manifestações, podemos citar: livedo reticular (cutis marmorata), oleosidade, intolerância ao calor, sudorese excessiva, distúrbios vasomotores, hipotensão ortostática, hipotensão pós-prandial, dispneia, disfagia, sialorreia, constipação intestinal, disfunção vesical e impotência sexual. Acredita-se que o envolvimento do sistema nervoso autônomo (SNA) na DP possa decorrer da própria doença, da medicação em uso ou de uma combinação destes fatores. Sabe-se, também, que o desempenho do SNA é comprometido com o envelhecimento. Entretanto, a verdadeira conexão entre a DP e as alterações do SNA permanece obscura, assim como não existe, até o momento, unanimidade quanto à exata correlação entre os distúrbios disautonômicos, a duração, a gravidade e a terapêutica utilizada no tratamento da doença¿. Fonte: NICARETTA, D. H.; PEREIRA, J. S.; PIMENTEL, M. L. V. Distúrbios autonômicos na doença de Parkinson. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 44, n. 2, p. 120, jun. 1998. Podemos afirmar que: (Ref.: 202313642374) A carbidopa, agonista dopaminérgico, inibe a tirosina quinase, enzima responsável pelo metabolismo das catecolaminas. Carbidopa e levodopa são agonistas dopaminérgicos, ligando-se em receptores D1 e D2, estimulam a enzima adenilato ciclase e aumentam o nível intracelular de AMP cíclico. Uma vez iniciada a terapia com levodopa, passamos a conviver com dois fantasmas que podem aparecer em algum momento: o declínio da eficácia terapêutica e os efeitos colaterais, tais como, as flutuações motoras, as discinesias e os distúrbios neuropsiquiátricos; mesmo assim, ela é preconizada em associação com carbidopa. A levodopa pode ser administrada em monoterapia, sem a necessidade de aumento da dose, uma vez que não sofre metabolismo de tecidos periféricos.

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Vamos analisar cada alternativa: A) A carbidopa, agonista dopaminérgico, inibe a tirosina quinase, enzima responsável pelo metabolismo das catecolaminas. - Esta afirmação está incorreta. A carbidopa não é um agonista dopaminérgico, mas sim um inibidor da descarboxilase de dopa. Ela atua inibindo a descarboxilação periférica da levodopa, permitindo que mais levodopa alcance o cérebro para ser convertida em dopamina. B) Carbidopa e levodopa são agonistas dopaminérgicos, ligando-se em receptores D1 e D2, estimulam a enzima adenilato ciclase e aumentam o nível intracelular de AMP cíclico. - Esta afirmação está incorreta. A carbidopa não é um agonista dopaminérgico, e a levodopa é convertida em dopamina no cérebro, não atuando diretamente nos receptores D1 e D2. C) Uma vez iniciada a terapia com levodopa, passamos a conviver com dois fantasmas que podem aparecer em algum momento: o declínio da eficácia terapêutica e os efeitos colaterais, tais como, as flutuações motoras, as discinesias e os distúrbios neuropsiquiátricos; mesmo assim, ela é preconizada em associação com carbidopa. - Esta afirmação está correta. A terapia com levodopa pode levar ao declínio da eficácia terapêutica ao longo do tempo e ao surgimento de efeitos colaterais como flutuações motoras, discinesias e distúrbios neuropsiquiátricos. A associação com carbidopa ajuda a reduzir esses efeitos colaterais. D) A levodopa pode ser administrada em monoterapia, sem a necessidade de aumento da dose, uma vez que não sofre metabolismo de tecidos periféricos. - Esta afirmação está incorreta. A levodopa é frequentemente administrada em combinação com a carbidopa para reduzir os efeitos colaterais e melhorar a eficácia. Além disso, a levodopa precisa ser administrada em doses que podem ser ajustadas ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de tolerância e outros fatores. Portanto, a única afirmação correta é a alternativa C.

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