A conciliação, assim como cada um dos métodos adequados de solução de conflitos, apresenta um regramento próprio, com o objetivo de garantir o adequado desenvolvimento das fases do procedimento. Conforme a Resolução n. 125/2010 e o art. 2º do Anexo III do Código de Ética de Conciliadores e Mediadores Judiciais, o conciliador deverá agir de acordo com as seguintes regras: informação; autonomia da vontade; ausência de obrigação de resultado; desvinculação da profissão de origem; teste da realidade.:

I) regra da informação: dispõe sobre o dever de assegurar às partes, ao chegarem em uma transação, o conhecimento integral das disposições e obrigações que devem ser cumpridas, bem como a sanção legal que podem sofrer em caso de descumprimento do pactuado.;

II) regra da autonomia da vontade, deve o conciliador respeitar o ponto de vista de cada um dos participantes, assegurando que as partes cheguem a uma decisão voluntária e desvinculada de qualquer atitude coercitiva, com liberdade, inclusive, para interromper a sessão a qualquer momento.;

III) regra da ausência de obrigação e de resultado refere-se ao dever de não forçar um acordo, bem como de não tomar decisões pelos envolvidos, sendo possível apenas sugerir opções, cabendo aos participantes escolher a melhor e regra da desvinculação da profissão de origem aborda o dever do conciliador de comunicar às partes a sua desvinculação de sua profissão habitual, de modo que, caso necessitem de um profissional específico, como um advogado, por exemplo, este deverá ser convocado pela parte interessada, sem qualquer vinculação do conciliador..

a) I e II corretas.

b) II e III corretas.

c) I e II incorretas.

d) II e III incorretas.