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Distinguir-se entre a de gozo (capacidade de titularidade) e de exercício (utilização e prática). Pessoa Jurídica o ente em quem se combina a possi...

Distinguir-se entre a de gozo (capacidade de titularidade) e de exercício (utilização e prática). Pessoa Jurídica o ente em quem se combina a possibilidade de para se ser sujeito de Direito, possuindo sempre personalidade e tendo, no todo ou numa parte, capacidade jurídica. Personalidade jurídico-internacional: Susceptibilidade de ser destinatário de normas e princípios de Direito Internacional, dos quais diretamente decorre a oportunidade para a titularidade de direitos ou adstrição a deveres. Capacidade jurídico-internacional: afere-se pelo conjunto dos direitos e deveres que podem estar inscritos na esfera jurídico-internacional da entidade em causa, também se diferenciando entre uma dimensão de titularidade e uma dimensão de exercício dos mesmos. Pessoa jurídico-internacional: significa que, numa entidade singular ou coletiva, se junta à susceptibilidade para ser titular de direitos e destinatário de deveres com o fato de tal poder acontecer muito ou pouco, conforme as circunstâncias de cada um dos sujeitos de Direito Internacional que estão em causa, capacidade que pode ser total ou limitada. Elementos divergentes da personalidade jurídica externa e interna: A fonte da determinação que atribui estas características aos entes internacionais é de Direito Internacional. A determinação deve ser direta e imediata, não havendo subjetividade indireta (partindo do direito nacional e através deste chegando à esfera internacional). Não se requer uma capacidade de gozo ou exercício plena para todos os entes, podendo estas capacidades ser mitigadas ou limitadas. Não se requer ou exige uma capacidade processual, ou uma capacidade destinada a possibilidade de participar de processos, podendo haver sujeitos de Direito sem esta capacidade. Reconhecimento da subjetividade internacional. Ato constitutivo: reconhecimento constitutivo; implica no reconhecimento da emergência de um novo sujeito internacional através da vontade positiva dos outros sujeitos que já detêm esta situação. Ato declarativo: ato de certificação formal quanto ao prévio aparecimento de um sujeito já existente no contexto internacional. Requisitos para reconhecimento de Estado. Sujeitos: O Estado e suas múltiplas variantes. As coletividades para-estaduais. Regiões infra-estatais. A coletividade interestadual. Entidades não estaduais. A pessoa humana. Obs.: a maior parte dos autores de Direito Internacional reconhece apenas os Estados e os organismos internacionais criados pelo Estado como possuidores de personalidade e capacidade jurídica internacional. Os demais sujeitos, como o ser humano individual o coletivo, podem ser apenas destinatários da proteção internacional. FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Fontes: são os modos pelos quais o Direito se manifesta; maneiras pelas quais surge a norma jurídica. Os documentos ou pronunciamentos dos quais emanam direitos e deveres das pessoas internacionais, configurando os modos formais de constatação do direito internacional. Devemos entender que tudo aquilo que mostra uma conduta obrigatória pelo Direito é resultado da existência de uma fonte do Direito Internacional. Convenção de Haia (1907) – nunca entrou em vigor. Se a questão de direito estiver prevista por uma Convenção em vigor entre o beligerante captor e a Potência que for parte do litígio ou cujo nacional for parte dele, o Tribunal (Internacional de Presas) se conformará com as estipulações da mencionada Convenção. Não existindo essas estipulações, o Tribunal aplica as regras de Direito Internacional. Se não existirem regras geralmente reconhecidas, o Tribunal decide de acordo com os princípios gerais de direito e da equidade. Estatuto da Corte internacional de Justiça da ONU, art. 38 1 – A Corte, cuja função é decidir de acordo com o Direito Internacional a controvérsia que lhe forem submetidas, aplicará: a) as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito; c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas nações civilizadas; d) sob ressalva da disposição do art. 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos publicistas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para determinação das regras de direito. Classificação das fontes: Principais Fontes (primárias): o convenções internacionais (tratados); o costume internacional; o princípios gerais de direito (Segundo Accioly, seria a fonte Real do DIP). Fontes Auxiliares (secundárias): o decisões judiciárias e doutrina. Fonte suplementar e auxiliar: o equidade (através dela analogia). Outras fontes: o atos unilaterais, pareceres de organizações internacionais, soft law. Tratados internacionais Faz parte dos atos jurídicos internacionais. É uma manifestação da vontade visando o efeito jurídico que se produz, sancionado pelo direito. Requisitos para os atos jurídicos internacionais: o Capacidade de ação do autor (Estado, p. ex.). o Capacidade de quem assina o ato (imputação por sujeito ou órgão de DI). o Manifestação de vontade, prevalecendo a vontade declarada e não a real. o Objeto deverá ser lícito, não violando o jus cogens, e possível. Tratado é qualquer acordo concluído entre dois ou mais sujeitos de direito internacional, destinado a produzir efeitos de direito e regulado pelo direito internacional. Tratado significa um acordo internacional celebrado por escrito entre Estados e regido pelo direito internacional, quer conste de um instrumento único, quer de a vontade, mas apoia-se sobre a convicção de que existe uma regra. o Ela não resulta de um ato jurídico, mas de comportamentos provenientes dos sujeitos de direito. o O processo de elaboração é descentralizado, não tendo cronologia clara. Existem dois órgãos da ONU destinados a construção de normas jurídicas oriundas de costumes: CDI – Comissão de Direito Internacional. UNCITRAL – United Nations Comission on International Trade Law. Princípios Gerais de Direito São princípios gerais comuns à ordem interna e internacional que têm a finalidade de preencher lacunas do Direito, como elemento subsidiário para as decisões da Corte Internacional de Justiça. Princípios Gerais de Direito Internacional (Carta da ONU): o Abstenção de recorrer à ameaça ou uso da força. o Solução pacífica de litígios. o Não-intervenção em assuntos de jurisdição interna. o Cooperação. o Igualdade de direitos e livre determinação dos povos. o Igualdade soberana. o Cumprimento em boa-fé das obrigações contraídas. Princípios comuns à ordem interna e externa: o Relativos ao nascimento das obrigações – nascidas de atos unilaterais. o Relativos à execução das obrigações – pacta sunt servanda. o Relativos ao exercício dos direitos – abuso do direito; direito adquirido. o Relativos à extinção das obrigações – prescrição liberatória. Princípios Específicos de Direito Internacional: o Primado do Direito Internacional sobre a lei interna. o Respeito à independência dos Estados. o Continuidade dos Estados. o Responsabilidade Internacional – indenização apreciada a partir da data de realização efetiva do prejuízo. o Patrimônio comum da humanidade (Amazônia). o Elementos complementares e suplementares. Analogia, equidade, doutrina e jurisprudência e outras fontes: Jurisprudência e Doutrina: Não são normas de expressão de Direito, mas instrumentos úteis ao seu correto entendimento e aplicação, objetivando uma boa interpretação da norma internacional. Equidade e Analogia: Não são propriamente fontes de direito, mas métodos de raciocínio jurídico, utilizados quando há lacunas nas normas ou inexistência de normas que disciplinem o assunto. Não são obrigatórias e são pouco utilizadas Atos Unilaterais: Manifestações de vontade de um sujeito de Direito Internacional, encaminhada para produzir um efeito internacional (criação, modificação ou extinção de uma relação jurídica), feita por órgão estatal devidamente autorizado para tal, declarando-se de maneira expressa (Protesto – não aceita - e Renúncia/ reconhecimento – aceita) ou tácita. Deve ser público e representar a int

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Direito Empresarial I Centro Universitário Universus VeritasCentro Universitário Universus Veritas

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Desculpe, mas sua pergunta parece ser um texto extenso sobre Direito Internacional Público. Se precisar de ajuda com alguma dúvida específica desse texto, estou aqui para ajudar.

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