Caso Clínico: Rodrigo e Marcia, procuram terapia para a filha Eliana de 17 anos, com a queixa de tentativa de suicídio. Os pais, que se autodeclaram como sendo um casal bastante distante entre si, relatam que não sabem como proceder com Eliana. Afirmam que a família é ‘bem estruturada’ e que, até então, ninguém havia apresentado nenhum problema grave. Dizem que a filha começou a demonstrar ‘alguns sintomas estranhos’ (sic) depois de conhecer um novo grupo de ‘amigos virtuais’ (sic), atribuindo a eles o seu quadro depressivo atual. Os outros dois filhos mais velhos - 23 e 29 anos - já estão trabalhando e são independentes e ‘bem-sucedidos’ (sic). O pai – que é muito próximo apenas do filho mais velho -, relata que Eliana sempre foi ‘meio esquisita’ (sic), e não se encaixa nos padrões da família. O relacionamento dela com o irmão mais velho de 29 anos é muito distante e, inclusive, não se falam há alguns meses (sic). Sua relação com a mãe é muito tumultuada, oscilando entre contendas e reações de carinho. O episódio da tentativa de suicídio fez com que a família internasse Eliana, o que dificultou sobremaneira a sua relação com todos os membros da família, exceto com a avó paterna, a quem é muito ligada, mantendo um relacionamento próximo e de muito carinho. Esta, divorciada do marido, mora junto com a família e sempre exerceu grande influência na educação da neta criando, com isso, atritos com a nora. As discussões entre as duas afeta Eliana. Os avós maternos faleceram há cerca de dois meses em um acidente de carro.
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