3.Maria propôs uma Ação Judicial em face de Cleide requerendo o pagamento de valores em razão do fato de Cleide ter violado o dispositivo de determ...

3.Maria propôs uma Ação Judicial em face de Cleide requerendo o pagamento de valores em razão do fato de Cleide ter violado o dispositivo de determinada Lei. A ação tramitou perante a 02ª Vara Cível da Comarca de Ouro Preto, MG. Citada, Cleide apresentou Contestação e defendeu-se, alegando que não teria violado a mencionada Lei, portanto, que não deveria pagar nenhum valor a Maria. No curso da Ação o Juízo intimou as partes para manifestarem-se acerca da possível inconstitucionalidade da Lei. Após a manifestação das partes, o Juízo de Ouro Preto entendeu pela inconstitucionalidade da norma. Sobre essa situação, pode-se afirmar: a) Não poderia o Juízo de Ouro Preto ter reconhecido a inconstitucionalidade da norma, vez que trata-se de função exclusiva do Supremo Tribunal Federal. b) O juiz exerceu o controle de constitucionalidade de forma concentrada, sendo certo que a sua declaração gerará efeitos ex tunc. c) O juiz da Comarca de Ouro preto deverá remeter os autos ao Supremo Tribunal Federal, para que o Tribunal se pronuncie sobre a possível inconstitucionalidade. d) O caso acima mencionado dispõe acerca do controle de constitucionalidade feito de forma difusa, o que gerará efeitos apenas entre os envolvidos. e) Deverá o Juízo de Ouro Preto determinar o sobrestamento do feito, até que Cleide proponha uma Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.