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que se constitui como uma barreira; Chuva de origem frontal: tais frentes são derivadas da formação de nuvens pela ascensão de ar úmido. Sua intens...

que se constitui como uma barreira; Chuva de origem frontal: tais frentes são derivadas da formação de nuvens pela ascensão de ar úmido. Sua intensidade e sua duração dependem de teor de umidade, contrastes de temperatura, velocidade e tempo de permanência da frente no local. Latitudes médias são mais chuvosas por serem áreas de convergência dos sistemas depressionários subpolares. Pressão Atmosférica Machado (2017) define pressão atmosférica como a pressão que o ar exerce na superfície do planeta. A pressão atmosférica varia conforme a altitude (diminuindo em regiões mais elevadas), a latitude (mais elevada quanto mais próxima da linha do Equador) e a temperatura (condiciona o movimento das moléculas de ar). Torres e Machado (2017) descrevem que a pressão atmosférica se deve ao peso do ar sobre um ponto da superfície. Sendo assim, em áreas com menor pressão, utiliza-se a nomenclatura de Baixa Pressão (BP), e em regiões de maior pressão, Alta Pressão (AP). Os autores indicam, ainda, que as áreas de BP são denominadas ciclones, áreas ciclonais ou receptoras de vento. Já as áreas de AP são definidas como anticlones, áreas anticlonais ou áreas dispersoras de vento. No hemisfério Sul, em áreas de BP, o ar apresenta sentido horário (movimento para o interior do núcleo). Nas áreas de AP, o movimento é no sentido anti-horário, para fora do núcleo. Vale ressaltar que no hemisfério Norte, as direções são opostas. Ventos O vento é o movimento do ar, sendo que este possui direção e intensidade (MACHADO, 2017). Os ventos são decorrentes das diferenças na pressão atmosférica. Podem afetar elementos climáticos como a temperatura, a umidade e a precipitação. Mendonça e Danni-Oliveira (2007) comentam que a velocidade dos ventos é controlada pelo gradiente de pressão entre duas áreas. Quanto maior o gradiente, maior será a velocidade do vento. Assim, devido ao gradiente, o ar converge das áreas de BP e diverge nas de AP. Dependendo da velocidade do vento, podemos observar o surgimento de certos fenômenos, alguns dos quais já assolaram o nosso país. O Quadro 2 apresenta a diferenciação entre furacões, tornados e ciclones. Quadro 2 – Diferenciação entre furacões, tornados e ciclones Fenômeno Descrição Furacão Forma-se em áreas de BP sobre águas quentes dos oceanos tropicais. O formato é de redemoinho, formando no centro um olho. Tornado Cell 7Grande coluna de ar que se estende até o solo. Sua aparência é de funil. A coluna de vento tem velocidade entre 30 e 60 km/h, mas no interior do funil pode chegar a 450 km/h. Glossário Advencção: é o deslocamento do ar de uma área de AP para uma de BP, resultando na formação dos ventos (MENDONÇA; DANNI-OLIVEIRA, 2007). Fenômeno Descrição Em geral, a área afetada é reduzida. Ciclone São centros de BP formados nas regiões tropicais. Em geral, estão acompanhados de frentes frias e possuem formato espiral, com centro frio. Fonte: Adaptado de STEINKE, 2012 Obtenção de Dados Meteorológicos Diferentes equipamentos podem ser utilizados para a obtenção de dados meteorológicos. No Quadro 3 é possível verificar os principais equipamentos utilizados. Quadro 3 – Equipamentos utilizados para obtenção de dados meteorológicos Equipamento Medição Termômetros, termógrafos Temperatura Radiômetros Incidência da radiação solar Heliógrafo Número de horas de sol Barômetro, barógrafo Pressão atmosférica Equipamento Medição Anemômetro Velocidade dos ventos Psicrômetro Umidade relativa do ar Evaporímetro de Piché Taxa de evaporação potencial Tanque Classe A Taxa de evaporação potencial Pluviômetro, pluviógrafo Alturas pluviométricas Fonte: Adaptado de SILVA, 2015, p. 46 Os principais sistemas de coleta de dados de interesse para a área de Hidrologia são: Sistemas clássicos: constituídos por estações meteorológicas, que podem ser classificadas como Classe 1 (mede todos os elementos do clima), Classe 2 (não realiza medições de pressão atmosférica, radiação solar e vento) e Classe 3 (mede temperaturas máxima e mínima e pluviometria) (ALVARENGA; AZEVEDO; MORAES, 2015); Sistemas especiais: englobam radarvento (mede a direção e a velocidade do vento em altitude a partir do rastreamento de um alvo refletor que ascende por meio de balão-piloto), radiossondagem (medição de elementos como direção e velocidade do vento, temperatura, pressão atmosférica e umidade relativa desde o ponto de lançamento do balão até o local do qual se parte) e radar meteorológico (registros por meio de radar) (GARCEZ; ALVAREZ, 1988); Sistemas de satélites: técnica classificada como espacial, sendo que os dados gerados podem ser aplicados também no sensoriamento remoto. A utilização desses equipamentos permitirá registrar uma série histórica de dados, que são fundamentais para aplicação nos modelos hidrológicos a fim de determinar comportamentos e/ou estimar a ocorrência de diferentes fenômenos de impacto, como inundações e alagamentos. Em Síntese Nesta Unidade, iniciamos os estudos a partir da diferenciação entre a Meteorologia (ciência voltada à elucidação dos fenômenos atmosféricos) e a Climatologia (ciência que visa esclarecer a evolução dos fenômenos). Além disso, foi descrita a distinção entre o clima (conjunto de variações em uma área) e o tempo (estado momentâneo da atmosfera). A partir dessas noções, a Unidade se dividiu em três tópicos principais, iniciando pela apresentação dos fatores climáticos, que são responsáveis pelo condicionamento do clima. Podemos perceber que os fatores também interagem causando padrões, os quais influenciam os elementos do clima de determinada região. Os fatores analisados (altitude, latitude, maritimidade, continentalidade, relevo e vegetação) explicam as características dos vários climas existentes no nosso planeta. Os elementos climáticos (radiação solar, temperatura, umidade do ar, precipitação, pressão atmosférica e ventos) acabam influenciando as diferentes etapas do ciclo hidrológico. Podemos evidenciar que a temperatura é uma variável determinante para a evaporação da água, assim como a umidade do ar. Por sua vez, as condições de pressão atmosférica interferem na condensação da água, enquanto os ventos são responsáveis pelo transporte de vapor d’água, que forma nuvens. A precipitação se refere ao retorno da água para a superfície terrestre. As condições em que ocorrem as chuvas são também objetos de interesse da Meteorologia, assim como da Hidrologia. A intensidade e a duração da precipitação, bem como situações de escassez de chuvas, são informações essenciais para a gestão dos recursos hídricos. Por fim, os dados sobre os elementos climáticos podem ser obtidos com o uso de diferentes equipamentos e, de uma forma mais avançada, de satélites, o que traz maior precisão para os estudos hidrológicos, para os projetos hidráulicos e para o gerenciamento das águas. Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Site Portal do INMET O Portal do INMET é uma fonte para a consulta de dados. Acessando-o, é possível encontrar os avisos meteorológicos, a previsão de tempo, o boletim agroclimatológico e os mapas de balanço hídrico, entre outras informações que são imprescindíveis para estudos técnicos e para sabermos mais sobre as condições climáticas diárias. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Leitura Página 3 de 4 ???? Material Complementar https://portal.inmet.gov.br/#avisos Mapa de Clima do Brasil O Brasil apresenta diferentes climas em razão da sua extensão. Além disso, a distribuição dos climas no nosso país está associada a diversos fatores climáticos, como a latitude, a altitude e a continentalidade. O IBGE disponibiliza o mapa de climas do Brasil. Tais informações servem para a caracterização de projetos na área ambiental. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Padrões Temporais da Precipitação e Variabilidade da Vegetação sobre a Bacia do Rio Iriri em Anos de Ocorrência do El Niño Oscilação Sul O estudo conduzido por Souto, Trindade, Tavares, Beltrão e Pontes (2019), aplica vários métodos para determinar as relações entre as variações no regime pluviométrico e o crescimento da vegetação. Os resultados fornecem informações que contribuem para o esclarec

Essa pergunta também está no material:

Elementos de Meteorologia
37 pág.

Hidrologia Universidade Norte do ParanáUniversidade Norte do Paraná

💡 1 Resposta

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Parece que você copiou um texto extenso sobre meteorologia e hidrologia. Como posso te ajudar com base nesse conteúdo?

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