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No princípio da legalidade, desde que o núcleo essencial da conduta esteja descrito na lei. Na hipótese de determinada “substância” ser excluída do...

No princípio da legalidade, desde que o núcleo essencial da conduta esteja descrito na lei. Na hipótese de determinada “substância” ser excluída do rol que consta da Portaria da Anvisa, deixando, portanto, de ser considerada droga, devemos sustentar que houve abolitio criminis, com subsequente retroatividade da lei em benefício do réu. Sujeito Ativo: Regra geral: crime comum. Exceção: Art. 38, Lei 11.343 “Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. Nesse caso, trata-se de crime próprio, pois somente quem pode praticar a conduta “PRESCREVER” são médicos e dentistas. Caso o agente esteja exercendo irregularmente a medicina, o tipo penal será também o do art.33, caput. Sujeito Passivo: A Coletividade, logo trata-se do que a doutrina chama de “crime vago”, uma vez que o sujeito passivo é indeterminado. Elemento Subjetivo: Regra: Dolo. Ou seja: os crimes previstos na lei de droga, em regra, só podem ser praticados a título doloso. Exceção: art. 38 “Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. Crimes de Perigo Abstrato x Crimes de perigo Concreto: Crimes de perigo abstrato - são aqueles que não exigem a efetiva lesão de um bem jurídico ou a colocação deste bem em risco real e concreto. Crimes de perigo concreto – são aqueles que, para a consumação, se exige a comprovação de que realmente houve perigo de risco e de que houve uma hipótese de lesão ao bem jurídico. Regra: Os crimes da Lei de Droga são crimes de perigo abstrato, ou seja, a prática da conduta prevista em lei não está vinculada à demonstração de existência de perigo concreto, pois há presunção absoluta de perigo ao bem jurídico. Exceção: Art. 39 é considerado crime de perigo concreto, tendo em vista que não basta conduzir a embarcação ou aeronave após o consumo da droga, devendo demonstrar que efetividade houve a exposição do bem jurídico tutelado a perigo concreto de dano. Qual é a exceção em relação aos crimes de perigo abstrato e concreto na Lei de Drogas?

a) Os crimes da Lei de Drogas são todos de perigo concreto.
b) Os crimes da Lei de Drogas são todos de perigo abstrato.
c) A regra na Lei de Drogas é de crimes de perigo abstrato, exceto o previsto no art. 39 que é de perigo concreto.

Essa pergunta também está no material:

Preparação Delegado de Polícia
293 pág.

Direito Penal I Faculdade de BalsasFaculdade de Balsas

💡 1 Resposta

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Analisando as opções, a alternativa correta é: c) A regra na Lei de Drogas é de crimes de perigo abstrato, exceto o previsto no art. 39 que é de perigo concreto.

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