São recentes as iniciativas que buscam analisar dados e indicadores de mobilidade urbana considerando gênero e sua interseccionalidade com raça. Nã...

São recentes as iniciativas que buscam analisar dados e indicadores de mobilidade urbana considerando gênero e sua interseccionalidade com raça. Não há um repertório robusto de dados ou séries históricas que retratem a realidade sob essa ótica. De toda forma, alguns indicadores e estudos recentes apontam quem são, no Brasil, as pessoas que moram mais próximo e mais distante de modos de transporte público de média e alta capacidades, como, por exemplo, metrô, trens e BRTs. Considerando esse cenário, qual das afirmações seguintes é verdadeira?

a.

Podemos afirmar que, nas regiões metropolitanas brasileiras, quanto maior a cobertura total da população pelo transporte de média e alta capacidades, menores são as diferenças entre essa cobertura e aquela da população de mulheres negras.

b.

No Brasil, não faz sentido olhar para as variáveis de raça/cor das pessoas para analisar a equidade na distribuição e cobertura de sistemas de transporte público.

c.

No Brasil, a desagregação dos dados de cobertura da rede de transporte de média e alta capacidades revela que esses modos estão em áreas da cidade onde moram mais pessoas brancas e que a taxa de cobertura não segue o mesmo padrão para as pessoas negras.

d.

Todas as anteriores.