A pesquisadora Patrícia Simone de Araujo, no texto intitulado “Nos limites do (im)possível: Barbin e a (re)construção de sentidos de um corpo que é...

A pesquisadora Patrícia Simone de Araujo, no texto intitulado “Nos limites do (im)possível: Barbin e a (re)construção de sentidos de um corpo que é múltiplo” apresenta um estudo histórico sobre as pessoas que nasceram/nascem com um corpo “entre” os sexos (feminino e masculino), conhecido por muito tempo como hermafroditas. Atualmente, os indivíduos que nascem nessa condição, preferem ser chamados de intersex.

O texto “Diversidade Sexual: políticas públicas e igualdade de direitos” dos autores Henrique Caetano Nardi, Roger Raupp Rios, Paula Sandrine Machado, demonstra a importância de se discutir e efetivar as reivindicações do movimento político intersex na contemporaneidade.

Sobre essa questão é INCORRETO afirmar:

Escolha uma:

a.

É importante discutir sobre a intersexualidade para que o âmbito jurídico passe a reconhecer as pessoas intersex, como sujeitos de direitos de existirem enquanto um ser com dois sexos, já que as leis, por exemplo no Brasil, determinam que na certidão de nascimento, os únicos sexos “verdadeiros” são feminino ou masculino, os dois no mesmo corpo, são excluídos do sistema.

b.

É importante discutir sobre a intersexualidade para problematizar muitas práticas médicas, que interpõem as pessoas intersex, logo ao nascimento, uma cirurgia de corrigibilidade, que tem a ambição de atribuir um único e “verdadeiro” sexo a elas, impossibilitando-as de decidir sobre a sua própria matéria corpórea;

c.

É importante discutir sobre a intersexualidade para reforçar a égide de identificação sexual que ficou restrita somente a lógica binária (pautada na paridade feminina/masculina), como as únicas identidades possíveis de existir e de serem reconhecidas como legítimas na sociedade.

d.

É importante discutir sobre a intersexualidade para problematizar o campo da saúde, mais especificamente o do “direito à saúde”, pois a pessoa intersex acaba sendo excluída enquanto sujeito de direito e incluída enquanto um indivíduo que precisa passar por práticas médicas de corrigibilidade.

e.

É importante discutir sobre a intersexualidade para desconstruir a égide de identificação sexual que ficou restrita somente a lógica binária (pautada na paridade feminina/masculina), como as únicas identidades de possíveis existirem e de serem reconhecidas como legítimas na sociedade.