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As eSFR desenvolvem a maior parte de suas atividades em Unidades Básicas de Saúde, localizadas em áreas em que estão acrescentadas e que possuem ac...

As eSFR desenvolvem a maior parte de suas atividades em Unidades Básicas de Saúde, localizadas em áreas em que estão acrescentadas e que possuem acesso por rio, por isso, é necessário que haja embarcações para realizar o deslocamento das comunidades no território, recebendo incentivo de até quatro embarcações e quatro unidades satélites para apoio das equipes (BRASIL, 2017b). Já as eSFF desempenham o seu papel em Unidades Básicas de Saúde Fluviais. Ademais, a composição mínima dessas equipes é de: • 01 médico (preferencialmente especialista em medicina de família e comunidade). • 01 enfermeiro (preferencialmente especialista em saúde da família). • 01 auxiliar ou técnico de enfermagem (podendo possuir no máximo 11 profissionais dessa categoria). Além das categorias destacadas, outros profissionais podem compor a equipe, tais como os cirurgiões dentistas, os auxiliares ou técnicos de saúde bucal, microscopistas – em regiões endêmicas, podendo chegar até no máximo 12 profissionais dessa categoria – até 2 profissionais de nível superior (enfermeiro ou Nasf-AB) e os ACS. Inclusive, cabe pontuar que o número máximo de ACS nas equipes é de 24. Todos os profissionais deverão cumprir uma carga horária de 8 horas por dia, durante 16 dias do mês, dos quais 14 dias serão para atendimento à população e 2 dias para atividades de educação permanente, planejamento e serviços administrativos (BRASIL, 2017b). As equipe de Consultório na Rua (eCR) tem objetivo de oferecer acesso à saúde para a população em situação de rua e atuam de maneira itinerante, além de realizarem ações em conjunto com outras eSF ou eAB do território, visto que a população em situação de rua deambula por diversos territórios, dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), da Rede de Urgência/Emergência e de outros recursos disponíveis na RAS do município, atuando com carga horária mínima de 30 horas semanais, embora o funcionamento deva ser adequando conforme a demanda (BRASIL, 2011c). Segundo a Portaria a nº 1029 de maio de 2014 e a Portaria de Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2014d), a composição dessas equipes poderá seguir três modalidades: • Modalidade I: equipe formada por no mínimo quatro profissionais, dos quais dois deles devem ser compostos por: enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, cirurgiões dentista ou terapeutas ocupacionais. Os outros dois deverão ser enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, cirurgião dentista, terapeutas ocupacionais, agentes sociais, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico ou auxiliar de saúde bucal ou educador físico. • Modalidade II: equipe formada por no mínimo seis profissionais, dos quais três deles devem ser compostos por: enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, cirurgião dentista ou terapeutas ocupacionais. Os outros três deverão ser enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, cirurgião dentista, terapeutas ocupacionais, agentes sociais, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico ou auxiliar de saúde bucal ou educador físico. • Modalidade III: equipe formada pela Modalidade II adicionado de um médico. Por último, vamos citar as Equipes de Atenção Básica Prisional (eABP), que têm a finalidade de oferecer o serviço de atenção básica aos privados de liberdade em um sistema prisional. Essas equipes são compostas de maneira multiprofissional, de acordo com a sua modalidade. As eABP podem ser das seguintes modalidades: Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo I (EABP-I), Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo I com Saúde Mental (EABP-I com Saúde Mental), Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo II (EABP-II), Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo II com Saúde Mental (EABP-II com Saúde Mental) e Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo III (EABP-III). Veja a seguir as particularidades entre elas, conforme a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (BRASIL, 2014e). Segundo a Portaria nº 482. de 1º de abril de 2014 (BRASIL, 2014e; 2017). essas equipes devem ser compostas da seguinte maneira: • Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo I (EABP-I): composta por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem, um cirurgião dentista e um técnico de saúde bucal ou auxiliar de saúde bucal. Devem cumprir carga horária de 6 horas semanais e realizar o acompanhamento de até 100 pessoas privadas de liberdade. • Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo I com Saúde Mental (EABP-I com Saúde Mental): composta pelos profissionais da equipe mínima da EABP-I acrescido de uma equipe de saúde mental, composta por 3 profissionais, dentre eles, 1 psiquiatra ou médico com experiência em Saúde Mental e 2 outros profissionais (podendo ser terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, farmacêutico ou enfermeiro). Devem cumprir carga horária de 6 horas semanais e realizar o acompanhamento de até 100 pessoas privadas de liberdade. • Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo II (EABP-II): composta por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem, um cirurgião dentista e um técnico de saúde bucal ou auxiliar de saúde bucal, um psicólogo, um assistente social e um profissional de nível superior (um psicólogo, um assistente social e um profissional de nível superior (podendo ser terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, farmacêutico, nutricionista ou enfermeiro). Essa modalidade de equipe deverá cumprir a carga horária de 20 horas semanais (com carga horária distribuída entre os profissionais pelo gestor e não podendo ser menor de 10 horas semanais) e atender de 101 a 150 pessoas privadas de liberdade. • Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo II com Saúde Mental (EABP-II com Saúde Mental): composta pelos profissionais da equipe mínima da EABP-II acrescido de uma equipe de saúde mental, composta por 3 profissionais, dentre eles, 1 psiquiatra ou médico com experiência em Saúde Mental e 2 outros profissionais (podendo ser terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, farmacêutico ou enfermeiro). Essa modalidade de equipe deverá cumprir a carga horária de 20 horas semanais (com carga horária distribuída entre os profissionais pelo gestor e não podendo ser menor de 10 horas semanais) e atender de 101 a 150 pessoas privadas de liberdade. • Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo III (EABP-III): composta pelos mesmos profissionais da EABP-II com Saúde Mental. Essa modalidade de equipe deverá cumprir a carga horária de 30 horas semanais (com carga horária distribuída entre os profissionais pelo gestor e não podendo ser menor de 10 horas semanais) e atender entre 501 a 1200 pessoas privadas de liberdade.

Essa pergunta também está no material:

Assistência de Enfermagem na Saúde
244 pág.

Saúde Coletiva Eem Almir PintoEem Almir Pinto

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