2015, o Supremo ampliou o espectro de limitações à reserva do possível, ao considerar ser lícito ao Poder Judiciário impor à Administração Pública ...

2015, o Supremo ampliou o espectro de limitações à reserva do possível, ao considerar ser lícito ao Poder Judiciário impor à Administração Pública obrigação de fazer, consistente na promoção de medidas ou na execução de obras emergenciais em estabelecimentos prisionais para dar efetividade ao postulado da dignidade da pessoa humana e assegurar aos detentos o respeito à sua integridade física e moral, nos termos do que preceitua o art. 5º, XLIX, da CF, não sendo oponível à decisão o argumento da reserva do possível nem o princípio da separação dos poderes. Ou seja, o STF assentou que a reserva do possível não pode ser invocada para que o Estado se omita em assegurar o princípio da dignidade humana, não apenas em sua vertente social, considerando episódios recorrentes de sevícias, torturas, execuções sumárias, revoltas, superlotação, condições precárias de higiene, entre outros problemas crônicos nas prisões brasileiras.

a) Verdadeiro
b) Falso