Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o que foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 3378/DF sobre a compensação ambiental prevista na Lei 9985/2000. A) Ainda que o empreendimento seja de significativo impacto ambiental, conforme o julgado do STF, a cobrança do valor da compensação ambiental é inconstitucional. - Esta alternativa está incorreta, pois o STF não declarou a inconstitucionalidade da cobrança da compensação ambiental. B) A compensação ambiental será concretizada, pelo empreendedor, pelo plantio de mudas de espécies nativas na zona de amortecimento da unidade de conservação mais próxima ao empreendimento, sendo determinado pelo órgão ambiental licenciador. - Embora o plantio de mudas possa ser uma forma de compensação, essa alternativa não abrange completamente o que foi decidido pelo STF. C) A compensação ambiental é exigida nos processos de licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente causadores de impacto significativo ambiental, e será exigido em espécie, pelo órgão licenciador, que irá apurar o seu valor de acordo com o grau de impacto causado, sendo os recursos destinados a uma unidade de conservação à escolha do empreendedor. - Esta alternativa está correta, pois reflete a exigência da compensação ambiental e o papel do órgão licenciador. D) O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para a compensação ambiental não pode ser inferior a 0,5 (meio por cento) dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento. - Esta alternativa não é correta, pois não há um percentual fixo estabelecido pela lei ou pelo STF. E) A compensação ambiental é exigida nos processos de licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente causadores de impacto significativo ambiental, e será exigido em espécie, pelo órgão licenciador, que irá apurar o seu valor de acordo. - Esta alternativa está incompleta, pois não finaliza a ideia. Após essa análise, a alternativa correta é: C) A compensação ambiental é exigida nos processos de licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente causadores de impacto significativo ambiental, e será exigido em espécie, pelo órgão licenciador, que irá apurar o seu valor de acordo com o grau de impacto causado, sendo os recursos destinados a uma unidade de conservação à escolha do empreendedor.