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Sabemos que a Educação Inclusiva é um tema muito estudado, no entanto, quando nos referimos à Educação Sexual de crianças e jovens com deficiência,...

Sabemos que a Educação Inclusiva é um tema muito estudado, no entanto, quando nos referimos à Educação Sexual de crianças e jovens com deficiência, podemos dizer que, por ser considerado um tema bem delicado, muitas vezes é deixado de lado, tanto no contexto escolar quanto no contexto familiar. Assim, quando pensamos no verdadeiro sentido da educação, que consiste em conduzir o aluno a descobrir o desconhecido, percebemos que a Educação Inclusiva não é tão complexa, pois deixa de abordar determinados temas devido a questões ligadas a tabus impostos pela sociedade e a falta de compreensão sobre tal necessidade. De acordo com Maia e Ribeiro (2009, p. 46), “o educador deve ter discernimento para não transmitir valores, crenças e opiniões como sendo princípios ou verdades absolutas”. Partindo disto, entendemos que o professor que atua na formação de crianças e jovens, tanto no ensino regular quanto na educação especial, deve deixar de lado todas as questões pessoais que envolvam algum tipo de crença, para que assim possa desenvolver determinados aspectos de seu trabalho, como é o caso da Educação Sexual. Dessa forma, caro (a) aluno (a), para compreendermos a importância da Educação Sexual, para a vida e o desenvolvimento do sujeito, iremos discutir sobre as contribuições possíveis para o sucesso no trabalho desenvolvido na modalidade da Educação Inclusiva. Segundo Maio (2011, p. 182), uma proposta de educação sexual “adequada, consciente e emancipadora poderia contribuir para o objetivo de tornar toda a comunidade educativa apta a discutir assuntos importantes para o discernimento, na área da sexualidade”. Portanto, essa discussão que aborda a Educação Sexual dentro da modalidade de Educação Inclusiva, não é uma tarefa fácil, pois ambas são frutos de conquistas adquiridas ao longo da nossa história. Por outro lado, Braga (2009) destaca que a ausência de profissionais da educação preparados para desenvolver essa discussão na escola, impede que a temática seja debatida em âmbitos educacionais. Para Braga (2009), (...) as manifestações sexuais que aparecem na escola demonstram, a cada momento, as dificuldades que as instituições educativas apresentam quando tratam da temática da sexualidade em seu cotidiano. Uma proposta de educação sexual adequada, consciente e emancipadora poderia contribuir para o objetivo de tornar toda a comunidade educativa apta a discutir assuntos importantes para o discernimento, na área da sexualidade (BRAGA, 2009, p. 03). Com isso, podemos dizer que a sexualidade no espaço escolar é uma necessidade. No entanto, quando falamos da educação sexual de crianças e jovens com deficiência, ela ainda não tem sido muito abordada. A abordagem desta temática no âmbito da educação de pessoas com deficiência, contribui para uma vida mais significativa, visto que muitas vezes os alunos com deficiência se isolam do meio social devido a questões emocionais que os fazer se sentir como pessoas inferiores aos demais. Sendo assim, não basta apenas garantir a inclusão do aluno com deficiência no contexto escolar, mais a escola deve garantir a esse aluno com deficiência, os mesmos direitos que os demais, ou seja, a escola deve atender todas as necessidades educacionais dos alunos sem restringir sua aprendizagem devido a sua deficiência. Segundo Teixeira e Braga (2008), pessoas com deficiências foram excluídas do processo histórico, pois ao analisar os projetos políticos pedagógicos de instituições que ofertam a educação para pessoas com deficiência, notaram que esta temática não é abordada dentro do âmbito da Educação Especial e Inclusiva, principalmente com alunos com deficiência mental. Assim, Teixeira e Braga (2008) ressaltam que: Ao debatermos sobre a inclusão educacional não podemos deixar de questionar, quanto ao conceito de sujeito que queremos para os alunos com necessidades educacionais, já que se trata da diversidade humana, que de acordo com os estudos realizados, verificamos que em alguns momentos da história os alunos com necessidades educacionais especiais estavam inseridos no processo de escolarização, em espaços de segregação ou de exclusão, dependendo das relações sociais de cada época: nos asilos e em escolas especiais impedidos de se desenvolverem em um processo de aprendizagem participativo (TEIXEIRA; BRAGA, 2008, p. 03). Em razão disto, podemos afirmar que é importante que haja uma proposta pedagógica adequada, com currículo flexível, que contemple as necessidades de todos os alunos, seja

Essa pergunta também está no material:

APOSTILA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA - PEDAGOGIA
96 pág.

Educação Inclusiva Escola A E DEscola A E D

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