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A respeito das diferenças entre os direitos reais e os obrigacionais, aponte a opção que não esteja correta: Os direitos obrigacionais veiculam relações pessoais, uma relação intersubjetiva entre credor e devedor. Os direitos reais dizem respeito a um poder jurídico, direto e imediato, de uma pessoa sobre uma coisa, submetendo-se ao respeito de todos. Os direitos obrigacionais são absolutos (erga omnes), enquanto os reais são relativos (subjetivos ou inter partes). O objeto do direito real é a coisa, enquanto o do obrigacional é a prestação. Nos direitos reais há um jus in rem (direito sobre uma coisa), nos obrigacionais há um jus ad rem (direito contra uma pessoa).
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marco antonio siva

ano passado

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há 5 meses

Vamos analisar cada uma das afirmações para identificar qual delas não está correta: 1. "Os direitos obrigacionais veiculam relações pessoais, uma relação intersubjetiva entre credor e devedor." - Correto. Os direitos obrigacionais realmente envolvem relações entre pessoas. 2. "Os direitos reais dizem respeito a um poder jurídico, direto e imediato, de uma pessoa sobre uma coisa, submetendo-se ao respeito de todos." - Correto. Os direitos reais conferem um poder direto sobre a coisa e são oponíveis a terceiros. 3. "Os direitos obrigacionais são absolutos (erga omnes), enquanto os reais são relativos (subjetivos ou inter partes)." - Incorreto. Na verdade, os direitos reais são considerados absolutos (erga omnes), pois podem ser exigidos contra todos, enquanto os direitos obrigacionais são relativos (inter partes), pois apenas vinculam as partes envolvidas na relação. 4. "O objeto do direito real é a coisa, enquanto o do obrigacional é a prestação." - Correto. Isso está de acordo com a definição de cada tipo de direito. 5. "Nos direitos reais há um jus in rem (direito sobre uma coisa), nos obrigacionais há um jus ad rem (direito contra uma pessoa)." - Correto. Essa é uma distinção clássica entre os dois tipos de direitos. Portanto, a opção que não está correta é a terceira: "Os direitos obrigacionais são absolutos (erga omnes), enquanto os reais são relativos (subjetivos ou inter partes)."

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ano passado

Vamos analisar cada afirmação: 1) Os direitos obrigacionais veiculam relações pessoais, uma relação intersubjetiva entre credor e devedor. - Esta afirmação está correta. Os direitos obrigacionais envolvem relações pessoais entre as partes, como a relação de credor e devedor. 2) Os direitos reais dizem respeito a um poder jurídico, direto e imediato, de uma pessoa sobre uma coisa, submetendo-se ao respeito de todos. - Esta afirmação está correta. Os direitos reais conferem a uma pessoa um poder direto e imediato sobre uma coisa, com eficácia erga omnes. 3) Os direitos obrigacionais são absolutos (erga omnes), enquanto os reais são relativos (subjetivos ou inter partes). - Esta afirmação está incorreta. Na verdade, os direitos reais são absolutos (erga omnes), enquanto os direitos obrigacionais são relativos (inter partes). 4) O objeto do direito real é a coisa, enquanto o do obrigacional é a prestação. - Esta afirmação está correta. Nos direitos reais, o objeto é a coisa em si, enquanto nos direitos obrigacionais, o objeto é a prestação a ser realizada. 5) Nos direitos reais há um jus in rem (direito sobre uma coisa), nos obrigacionais há um jus ad rem (direito contra uma pessoa). - Esta afirmação está correta. Nos direitos reais, há um direito sobre a coisa em si (jus in rem), enquanto nos direitos obrigacionais, há um direito contra a pessoa (jus ad rem). Portanto, a opção que não está correta é: 3) Os direitos obrigacionais são absolutos (erga omnes), enquanto os reais são relativos (subjetivos ou inter partes).

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Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que guardasse, durante o período em que estivesse viajando, alguns pertences seus, entre os quais um automóvel, uma motocicleta e um computador. Convencionaram um valor fixo que seria pago por Adriano pela guarda dos bens. Dez dias depois, aproximadamente, Priscila, irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e exigiu a entrega do computador, pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em entregar o computador, Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. Pode-se afirmar que, neste caso:
Sérgio pode fazer uso da autodefesa da posse, pois é possuidor do bem;
Sérgio nada pode fazer, pois é mero detentor do bem.
Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de reintegração de posse;
Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de interdito proibitório;
Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de manutenção de posse;

Maria lhe procura como advogado(a) relatando que parte de seu terreno foi ocupada por algumas pessoas, em desespero lhe pergunta qual seria a medida judicial capaz de resguardar seus direitos. Neste caso a ação que você promoveria seria:
Manutenção da posse
Reintegração de posse
Reinvidicatória
Imissão na posse
Interdito proibitório

Considerando o instituto da posse no Código Civil, é correta a afirmação:
O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, abrangendo, inclusive, o direito de retenção pelo seu valor.
Aquele que edifica em terreno próprio com materiais alheios responde por perdas e danos, ainda que tenha agido de boa-fé.
Contra o terceiro que recebeu a coisa esbulhada, ainda que não soubesse que o era, pode o possuidor intentar ação de esbulho ou de indenização.
Terá direito a indenização, independentemente de ter agido de boa-fé, aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio.
O possuidor de boa-fé não tem direito de retenção.

Com relação à posse é certo que:
O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; mas ao sucessor singular é vedado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, não poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, devendo estes serem praticados sempre em conjunto.
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal anula a indireta, de quem aquela foi havida.
A posse do imóvel não faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele estiverem, tendo em vista que são posses distintas, com efeitos distintos.

Gabriel adquiriu, mediante o pagamento de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), a posse que era exercida, sem título, por Bruno sobre imóvel de propriedade da União. Enquanto Gabriel refletia sobre o uso do bem, o imóvel veio a ser ocupado por Diego, que assumiu sua posse, por julgar estar o bem abandonado. Sessenta dias após ter ciência, por terceiros, do exercício da posse por Diego, Gabriel retorna ao imóvel e constata, pessoalmente, o esbulho.
Inconformado, a Gabriel caberá:
pleitear indenização da União, por força de responsabilidade civil por conduta omissiva.
assumir o prejuízo, visto que o imóvel não poderia ser cedido.
ajuizar ação judicial própria em face de Diego para reaver a posse.
reaver indenização do cedente pela perda da posse.
valer-se do desforço possessório e retirar, por conta própria, Diego do imóvel.

Segundo o Código Civil brasileiro, a posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real,
anula a indireta, de quem aquela foi havida, bem como de terceiros ocupantes ou detentores, não havendo meio de defesa da posse em razão de sua anulação.
anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
não anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

Assinale a alternativa correta sobre os institutos da posse e da detenção.
O possuidor esbulhado não poderá restituir-se por sua própria força, em razão da vedação da autotutela.
Considera-se detentor aquele que exerce a posse direta sobre determinado bem.
Não se admite a aquisição da posse por meio de terceiro, sem mandato, ainda que com posterior ratificação.
Denomina-se posse de boa-fé aquela que não for violenta, clandestina ou precária.
O possuidor com justo título tem por si, em regra, a presunção de boa-fé.

Manuel é caseiro na fazenda de Hiago, estabelecendo uma relação de dependência para com este. Considerando que Manuel conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas, podemos afirmar que Manuel é:
possuidor direto.
proprietário.
possuidor clandestino.
possuidor indireto.
detentor.

Com relação aos princípios fundamentais dos direitos reais, assinale a alternativa incorreta:
Princípio da tipicidade: os direitos reais existem de acordo com os tipos legais. São definidos e enumerados determinados tipos pela norma, e só a estes correspondem os direitos reais, sendo, pois, seus modelos. Somente os direitos constituídos e configurados à luz dos tipos rígidos (modelos) consagrados no texto positivo é que poderão ser tidos como reais. Estes tipos são previstos pela lei de forma taxativa.
a)Princípio da publicidade ou da visibilidade: os direitos reais sobre imóveis só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis, os sobre móveis, só depois da tradição.
Princípio do absolutismo: os direitos reais apresentam caráter absoluto, erga omnes, pois valem contra todas as pessoas. Em relação a eles a coletividade possui dever negativo ou omissivo, devendo respeitá-los na forma da lei.
Princípio da publicidade: como nos direitos reais a coletividade participa do pólo passivo da relação, cabendo-lhe o dever negativo, natural que o conhecimento da existência e titularidade daquele direito lhe seja acessível.
Princípio da perpetuidade: o direito real acompanha a coisa, aderindo-a, independentemente de onde se encontre e de quem a possua. A perpetuidade é o poder que se acha investido o titular do direito real de o fazer prevalecer em todos os lugares.

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