Para entender a origem do Cisma do Oriente, que ocorreu em 1054, é importante considerar as diferenças teológicas, políticas e culturais entre a Igreja Ocidental (católica) e a Igreja Oriental (ortodoxa). Vamos analisar as alternativas: A) Significou o aparecimento de inúmeras seitas “reformadas”, que se desligaram da Igreja romana. - Esta opção não se refere diretamente ao Cisma do Oriente, mas sim a movimentos posteriores. B) As desavenças entre os membros da hierarquia católica e o Imperador bizantino diziam respeito à cobrança das indulgências e à corrupção dos bispos. - Embora a corrupção e as indulgências sejam questões relevantes, não são o foco principal do Cisma do Oriente. C) No Império Bizantino, a Igreja era submetida ao Imperador e promovia um excessivo culto aos ídolos e às imagens. - Esta opção reflete uma das tensões entre as duas tradições, especialmente em relação ao papel do Imperador e à veneração de ícones. D) Em Bizâncio, ao contrário do cristianismo ocidental, as imagens e os ídolos dos santos não eram objetos de adoração e culto. - Esta afirmação é incorreta, pois a Igreja Ortodoxa venerava ícones, embora não os considerasse objetos de adoração. A alternativa que melhor completa a sentença sobre a origem do Cisma do Oriente é a C) No Império Bizantino, a Igreja era submetida ao Imperador e promovia um excessivo culto aos ídolos e às imagens.