Como se apresentava o espaço escolar no início dos anos XX? Assinale a alternativa que melhor responda esta indagação: a. Embora muitas vezes tenhamos uma visão nostálgica da infância no início do século XX, não podemos esquecer que havia questões que, desde então, foram mais bem trabalhadas, como a escola. A dura disciplina (inclusive com punições corporais) vem sendo substituída por atividades lúdicas que respeitam a fase de desenvolvimento. b. Todos os aspectos da infância do início do século XX são inferiores aos aspectos da infância no início do século XXI: aquelas crianças ficavam mais tempo dentro de suas casas do que as nossas, tinham vidas mais sedentárias e, inclusive, experiências escolares mais duras, com disciplina que passava até mesmo pelo castigo corporal. c. Todos os aspectos da infância no início do século XX são superiores aos aspectos da infância no início do século XXI: aquelas crianças brincavam mais do que as nossas, tinham vidas mais saudáveis e, principalmente, experiências escolares mais tranquilas e divertidas. d. É impossível falar sobre infância no início do século XX, já que naquela época ainda não havia sido criado o conceito, que é típico do século XXI e que passa, necessariamente pela reforma da escola e da educação. e. A infância no início do século passado era muito mais valorizada do que hoje em dia. Vemos isso pelas imagens ligadas principalmente à escola, que trazia uma compreensão mais individual da criança e, por conta disso, permitia que ela se desenvolvesse mais livremente do que no século XXI.
Respostas
Ed 
ano passado
Analisando as alternativas, a que melhor responde à pergunta sobre como se apresentava o espaço escolar no início dos anos XX é a opção: b. Todos os aspectos da infância do início do século XX são inferiores aos aspectos da infância no início do século XXI: aquelas crianças ficavam mais tempo dentro de suas casas do que as nossas, tinham vidas mais sedentárias e, inclusive, experiências escolares mais duras, com disciplina que passava até mesmo pelo castigo corporal.
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A Sociologia da Infância é um movimento que surgiu na Europa nos anos de 1980 e vem se desenvolvendo de forma expressiva nas últimas décadas, impulsionada pela realidade contemporânea que contempla a categoria infância como nunca em outros períodos históricos. Na tentativa de compreender a criança e seu lugar na sociedade, percebe-se o constante deslocamento próprio da construção social, complexa e diversa, que revela o quanto ainda se precisa avançar na tarefa de compreender a criança e a infância. Podemos ligar a essa área de estudos a ideia de que:
Assinale a alternativa que corresponde a essa indagação:
a . As crianças não se dizem por elas mesmas, ou seja, são os pais, professores, escolas, médicos que devem falar sobre elas.
b. As crianças produzem cultura, saberes e conhecimentos acerca do mundo e devem ser ouvidas tanto numa perspectiva micro quanto macro sobre a realidade que a cerca.
c. Os processos clássicos de socialização de estudo da categoria infância devem enfatizar a visão da criança como receptora social passiva.
d. Na construção dos currículos escolares, as crianças podem ser consultadas e colaborar, contudo, a visão dos adultos deve prevalecer já que são cientificamente comprovadas.
e. A infância deva ser estudada a partir de um movimento que utilize somente os ensinamentos da psicologia e da biologia para esta faixa etária.
Considere a seguinte situação: em suas turmas de séries iniciais, uma professora adota brincadeiras como estratégias didáticas com o objetivo de atingir as crianças em seus aspectos físicos, cognitivos, afetivos e motores. Em determinada aula, propôs como atividade a simulação de um consultório veterinário entre as crianças. A professora dividiu a turma de modo que todos participassem da brincadeira: colocou uma placa na porta da sala escrita “Consultório Veterinário”, enfileirou bichinhos de pelúcia “machucados”, distribuiu alguns jalecos para os veterinários, alguns se transformaram em atendentes e, aos outros, coube serem os donos dos bichinhos “machucados”.
Com base na situação descrita acima, compreende-se que, entre os objetivos da atividade realizada por esta professora, está o de:
I – Ensinar comportamentos sociais por meio de interações lúdicas que só funcionam na séries iniciais.
II – Desenvolver a sociabilidade e o senso de cooperação das crianças.
III – Demonstrar às crianças sua capacidade criadora, estimulando-as a agirem como adultos e, ao mesmo tempo, direcionar a escolha profissional dos alunos.
IV – Auxiliar no desenvolvimento da imaginação e da capacidade de utilização de símbolos representativos de pessoas e coisas do mundo real.
a . I e IV, apenas.
b. II e III, apenas.
c. I e II, apenas.
d. III e IV, apenas.
e. II e IV, apenas.
Souza (2003), em sua pesquisa, informa que a televisão implica em uma naturalização da violência. Assim, o autor da pesquisa defende que os discursos da mídia estimulam a construção, por parte do sujeito, de representações sobre o mundo e sobre ele próprio, orientadas a partir de um sentido único, ou seja, a televisão apresenta ao sujeito um mundo que não é o dele, assim como sensações e experiências que o espectador realmente não vivencia, homogeneizando sentimentos e fazendo com que uma grande parcela da população sinta e viva as mesmas coisas de forma estereotipada.
A partir destas informações, assinale a alternativa correta:
a. A televisão oferece ao telespectador a ilusão de que ele se vincula a inúmeras pessoas através do seu acesso a informações sobre as mais variadas situações, uma vez que o discurso televisivo assume para o sujeito o papel de portador de significados ao veicular imagens e discursos construídos acerca dessas imagens.
b. A televisão oferece ao telespectador a ilusão de que ele se vincula a inúmeras pessoas através da imagem que ela veicula.
c. A televisão não oferece nada para o telespectador além de imagens e discursos sobre a realidade que ela produz.
d. O discurso televisivo não assume para o sujeito o papel de portador de significados ao veicular imagens e discursos.
e. A televisão oferece ao telespectador a realidade através do acesso a informações sobre as mais variadas situações, uma vez que o discurso televisivo é sempre a partir da realidade.
Em tirinhas da Mafalda são ilustradas uma visão atual da infância, segundo a qual, é indiscutível que a criança, desde seus primeiros anos de vida, influencia e é influenciada pelos grupos culturais com que interage. Tem-se, então, a criança como produtora de cultura, com capacidade de criar ativamente sobre aquilo que absorve e não como mera receptora. Ou seja, muitas personagens das tirinhas da Mafalda criticam o ensino para demonstrarem que a criança se relaciona com a realidade que a cerca, levando em consideração todos os aspectos da cultura e as relações entre seus pares; a partir disso, ela também se mostra capaz de reelaborar as influências recebidas e assim produzir cultura.
Ao analisarmos o texto acima, tendo em mente as concepções das infâncias e o papel da criança na contemporaneidade, podemos inferir que:
I – As críticas das personagens das tirinhas da Mafalda não podem ser levadas em conta uma vez que são meninas ainda muito novas para compreender as relações de ensino-aprendizagem.
II – Independente da idade das personagens das tirinhas da Mafalda, suas críticas devem ser levadas em consideração, pois questionam modelos tradicionais de ensino onde a criança é vista apenas receptora de conteúdos.
III – As críticas das personagens das tirinhas da Mafalda são cabíveis uma vez que se alinham ao entendimento atual de que as crianças, a despeito de sua pouca experiência, são produtoras de cultura em todos os meios sociais em que convivem, podendo, inclusive, interferir na construção dos currículos escolares.
a . Em II e III, sendo que III complementa II.
b. Apenas em III, que invalida I e II.
c. Apenas em I e II, sendo que II complementa I.
d. Apenas em III.
e. Apenas em I e III, ainda que III oponha-se a I.
Uma matéria da revista Veja que discute os índices de cirurgias bariátricas (redução de estômago) entre crianças e adolescentes nos EUA em 2017 traz uma passagem onde se lê: “Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), cerca de uma em cada cinco crianças em idade escolar é obesa. Entretanto, nos Estados Unidos, a obesidade infantil é tratada como na Idade Média?
Assinale a alternativa que corresponde a essa indagação:
a . Retrata uma realidade medieval, em que não havia ainda a ideia de infância solidificada. Percebemos isso, por exemplo, pelo fato das crianças serem retratadas com os mesmos traços e roupas que os adultos, como adultos em miniatura.
b. Retrata uma realidade medieval, em que havia solidificada a noção de infância. Percebemos isso pelo fato das crianças terem feições diferentes das dos adultos, bem como outras roupas e outras atividades.
c. Retrata uma realidade contemporânea, típica do século XXI, quando há solidificada a noção de infância. Percebemos isso pelo fato das crianças terem feições diferentes das dos adultos, bem como outras roupas e outras atividades.
d. Retrata uma realidade contemporânea, típica do século XXI, quando não há ideia de infância solidificada. Percebemos isso, por exemplo, pelo fato das crianças serem retratadas com os mesmos traços e roupas que os adultos, como adultos em miniatura.
e. Retrata uma realidade medieval, em que havia solidificada a noção de infância. Percebemos isso pelo fato das crianças serem representadas sempre brincando, ou seja, em situações típicas da infância.
São várias as realidades dos brasileiros e, consequentemente, das crianças brasileiras. Por serem seres sociais, estas são marcadas e constituídas pela sociedade em que vivem a partir da realidade econômico-social de cada família, o que acaba influenciando diretamente nas formas de viver suas infâncias. Em muitos casos, as crianças têm sido privadas de seu direito à infância por razões diversas, tornando-se o que Elias; Scotson (2000) e Veiga (2017) denominaram em seus estudos como “outsiders”.
Diante disso, leia as manchetes de jornais abaixo: Podemos aplicar o conceito de "outsider" como definido por Elias; Scotson (2000) e Veiga (2017) às crianças e infâncias presentes em quais das manchetes citadas?
I – 23 mil crianças ainda vivem nas ruas no Brasil. (Gazeta do Povo)
II – Crianças e adolescentes em situação de rua são 'refugiados urbanos'. (Rede Brasil Atual)
III – Especialistas veem com cautela linha infantil de maquiagem: erotização precoce e consumismo são as principais preocupações. (O Globo)
IV – Moradores denunciam supostos casos de prostituição infantil no Sertão de Alagoas. (Portal 7 Segundos)
V – Abandono, drogas, alcoolismo, prostituição e evasão escolar marcam vida dos adolescentes no interior do AM. (A Crítica)
VI – Empresas de alimentos reduzem propagandas voltadas para crianças. (Folha de São Paulo)
a . I, II, IV, VI, apenas.
b. II, III, IV, VI, apenas.
c. I, II, IV e V, apenas.
d. Em todas as manchetes.
e. I, III, V, VI, apenas.
Atualmente viver a infância é estar cercada por facilidades tecnológicas que permite às crianças viverem em um mundo que crianças de outras eras não viveram, diferenciando, por si só, a infância de hoje da de nossos pais ou avós. São inúmeras informações, produtos, alimentos e imagens na distância de um clique. Podemos afirmar que essa nova forma de entendimento de mundo é utilizada para ampliar o conhecimento das crianças de forma rápida e lúdica, mas também pode ser aplicada de forma a prejudicá-las.
Assinale a alternativa que aponte tais prejuízos:
a . A ampliação de vendas ou incessantes comerciais de alimentos direcionados ao público infantil são prejudiciais.
b. Incessantes comerciais de alimentos nocivos à saúde e direcionados ao público infantil são extremamente prejudiciais.
c. Somente as Imagens impróprias à idade é que podem causar prejuízos.
d. O único prejuízo é o incentivo ao consumo de produtos na tentativa de manipular a criança a pedi-los a seus pais.
e. Imagens impróprias à idade, incentivo ao consumo de produtos na tentativa de manipular a criança a pedi-los a seus pais, ampliação de vendas ou em incessantes comerciais de alimentos nocivos à saúde e direcionados ao público infantil.
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