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O pai do liberalismo político foi John Locke que em sua obra 'Segundo Tratado sobre o governo civil' determinou algumas características necessárias ao Estado. Para Locke, o Estado deve intervir minimamente na sociedade, ou seja, tem de ser uma autoridade limitada e consentida. Neste sentido, o autor faz uma crítica direta ao absolutismo quando afirma que o Estado deve garantir:

A) A vida e liberdade dos governantes;
B) O poder político das classes dominantes
C) A vida, liberdade e bens dos indivíduos
D) O poder e a dominação do governante;
E) A saúde, educação e previdência.

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PROVA PRESENCIAL - CIÊNCIA POLÍTICA

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Anhanguera

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Ed

há 6 meses

Para responder à pergunta, precisamos considerar os princípios fundamentais do pensamento de John Locke, especialmente em relação ao seu conceito de Estado e direitos individuais. Locke argumenta que o Estado deve proteger os direitos naturais dos indivíduos, que incluem a vida, a liberdade e a propriedade (ou bens). Ele critica o absolutismo, defendendo que o poder do governo deve ser limitado e baseado no consentimento dos governados. Analisando as alternativas: A) A vida e liberdade dos governantes - Não é o foco de Locke, que se preocupa mais com os direitos dos indivíduos. B) O poder político das classes dominantes - Locke não defende a manutenção do poder das classes dominantes, mas sim a proteção dos direitos individuais. C) A vida, liberdade e bens dos indivíduos - Esta alternativa reflete diretamente os princípios de Locke sobre o que o Estado deve garantir. D) O poder e a dominação do governante - Locke critica a dominação e defende a limitação do poder do governante. E) A saúde, educação e previdência - Embora importantes, não são os principais focos de Locke em sua obra. Portanto, a alternativa correta é: C) A vida, liberdade e bens dos indivíduos.

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Ed

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John Locke, considerado o pai do liberalismo político, defendia em sua obra "Segundo Tratado sobre o governo civil" que o Estado deveria ter uma intervenção mínima na sociedade, sendo uma autoridade limitada e consentida. Para Locke, o Estado deveria garantir a vida, liberdade e bens dos indivíduos, protegendo seus direitos naturais. Portanto, a alternativa correta é: C) A vida, liberdade e bens dos indivíduos.

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Adam Smith, em sua obra chamada A riqueza das nações, defendia que: [...] o Estado não deve interferir na competição de mercado. Segundo esta visão, quando o mercado atua de acordo com suas próprias regras, sem qualquer interferência externa, o resultado é o aumento da eficiência econômica e, como consequência, melhoria das condições de vida dos indivíduos. [...] A economia, por sua vez, deveria ser dirigida pelo princípio do laissez-faire (deixe-fazer) e laissez-passer (deixe-passar): em resumo, pela liberdade irrestrita de mercado. (Apud SELL, Carlos Eduardo. Introdução à sociologia política: política e sociedade na modernidade tardia. Petrópolis: Vozes 2006, p. 56-57). Conforme vimos no fragmento do texto, para Adam Smith, o papel do Estado na economia deveria se limitar à manutenção da lei e da ordem, à defesa nacional e à responsabilidade em determinados bens públicos. Ele faz, portanto, a defesa de um 'Estado Mínimo', ou seja, aquele Estado que interfira o menos possível nas atividades pessoais e econômicas, garantindo mais espaço de liberdade aos indivíduos. A teoria econômica de Adam Smith está amparada na teoria política do:

A) Social-liberalismo de John Locke
B) Social-democracia de J.Keynes
C) Neoliberalismo de Locke
D) Liberalismo de John Locke
E) Socialismo de Karl Marx

Tocqueville foi um pensador que marcou as análises sobre democracia moderna. Para ele se faz necessário não apenas conhecer a democracia na América, mas construir um conceito definidor de democracia. Ele tenta pintar traços gerais das sociedades democráticas. O conceito de democracia já existia na época de Tocqueville, e é dado pela própria etimologia da palavra — demo = povo e cracia = poder. Portanto, em uma definição abstrata, democracia é o governo do povo, mas o que isso quer dizer na realidade concreta? Essa é a questão em Tocqueville: para além da mera abstração, o que se pretende é formular um conceito de democracia que toque as sociedades reais, concretas. Sobre democracia em Tocqueville, podemos afirmar que:

A) Está ligada à coisa pública e ao modo que o Estado tomará para si todas as atividades públicas e começará a decidir sozinho em todos os assuntos públicos, e aos poucos irá intervir nas liberdades individuais.
B) É a aparição da sociedade de massa, a qual poderia destruir as possibilidades das manifestações de minorias ou mesmo de indivíduos diferenciados.
C) A democracia significa que o povo deve eleger seus representantes e a partir disso governar de fato por meio da delegação do poder à candidatos selecionados.
D) É definida por Tocqueville como a tirania da maioria, ou seja, governo de poucos que agem de forma despótica e violenta para com seus súditos.
E) A democracia foi definida como o governo no qual o povo desempenha um papel considerável, e seu significado está intimamente ligado à ideia de liberdade política.

Segundo Thomas Hobbes, em seu livro 'O Leviatã' (1651), o 'estado de natureza' representaria um momento no qual os indivíduos buscariam garantir a sua subsistência e sobrevivência. Nesse estado hipotético, anterior à concepção de sociedade, tal qual conhecemos hoje, a luta pela vida poderia desembocar em uma guerra entre os indivíduos, que Hobbes define como 'a guerra de todos contra todos'. Diante desses princípios hobbesianos, avalie as afirmacoes a seguir. I. A imagem do Leviatã, na obra de Hobbes, representaria o Estado forte e soberano. II. A forma de superação do 'estado de natureza', da possibilidade de uma 'guerra de todos contra todos', dependeria de um pacto coletivo, portanto, de um contrato social. III. Para Thomas Hobbes, o Estado seria uma transposição da vontade divina, portanto, aquela instituição que deveria transmitir as leis de Deus. Assinale a alternativa correta:

A) Apenas III está correta.
B) Apenas I está correta.
C) Apenas II e III estão corretas.
D) Apenas II está correta.
E) Apenas I e II estão corretas.

O contrato social foi analisado por Rousseau que afirmava que os homens nascem bons, mas a sociedade os corrompe. Ainda: 'O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.' (Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36). De acordo com Rousseau, o corpo político que segue o bem público é:

A) Aquele que rege uma multidão de indivíduos em situação de escravidão
B) O que defende a vontade particular e ao mesmo tempo a vontade da maioria
C) Aquele que rege uma sociedade de forma democrática com leis positivas
D) O que submete o povo aos seus ditames e leis coletivas
E) O chefe absoluto de seu povo e deve com isso o domina

Considerando os conhecimentos sobre as características do iberismo no Estado brasileiro, analise as afirmacoes a seguir: I – A via ibérica traz uma relação diferente entre Estado e sociedade e entre público e privado ressaltando a impessoalidade nas relações políticas; II – No estado brasileiro, o que vigora, e, em todo o processo histórico, é o tipo ideal de ação racional com relação a fins e o tipo de dominação é o burocrático-legal; III – Por mais que haja um estatuto, uma Constituição que oriente as ações dos homens e do Estado, a força das tradições é mais forte; IV – No Brasil, o público e o privado parecem uma coisa só, correspondendo a uma das características do iberismo, que caracteriza o patrimonialismo, de acordo com Faoro. Estão corretas:
I – A via ibérica traz uma relação diferente entre Estado e sociedade e entre público e privado ressaltando a impessoalidade nas relações políticas;
II – No estado brasileiro, o que vigora, e, em todo o processo histórico, é o tipo ideal de ação racional com relação a fins e o tipo de dominação é o burocrático-legal;
III – Por mais que haja um estatuto, uma Constituição que oriente as ações dos homens e do Estado, a força das tradições é mais forte;
IV – No Brasil, o público e o privado parecem uma coisa só, correspondendo a uma das características do iberismo, que caracteriza o patrimonialismo, de acordo com Faoro.
A) Somente II e III.
B) Somente II e IV.
C) Somente I e III.
D) Somente III e IV.
E) Somente I e IV.

Considere as informações de aula sobre a história política brasileira e o comportamento político da maioria de nossa população. Com base nestas questões conclui-se que:

A) O voto dos mais pobres é definido em função do conhecimento que esses eleitores têm em relação à trajetória política de seus candidatos.
B) O fato do voto ser obrigatório no país vem contribuindo com o aumento da consciência e da participação política da maioria da sociedade.
C) Entre os eleitores, a maioria da população adulta se mostra mais responsável e comprometida com o bem comum no momento de postar o voto nas urnas, quando comparada com a população jovem.
D) De modo geral, a sociedade brasileira se mantém distante e desinteressada dos assuntos de natureza política.
E) Nos últimos anos, em especial a partir dos anos 80, a população jovem vem se revelando mais politizada e atuante do que a população adulta.

Maquiavel desenvolveu uma análise na obra O Príncipe, em um momento muito específico para a Itália de sua época. É desta forma que o autor vai descrever sobre Principados e Repúblicas e o papel do Príncipe. Para o autor, há vícios que são virtudes, uma vez que, o objetivo do príncipe é a manutenção do estado e de seu poder. Com base na obra do autor e nos estudos sobre o tema, assinale a alternativa correta acerca da atualidade da obra de Maquiavel.

A) O autor discute questões essenciais sobre a manutenção do poder de um governo e governante que ainda hoje podem ser utilizadas para pensarmos a política atual.
B) Apesar de Maquiavel ter escrito no século XV, O Príncipe ainda é uma das principais obras da Ciência Política contemporânea e foi mote da política dos governos Lula e Dilma no Brasil.
C) A atualidade de Maquiavel está relacionada com a sua teoria sobre liberdade e individualismo. Suas premissas serviram de base para várias Cartas constitucionais de governos democráticos.
D) O autor ainda é lembrado quando políticos elaboraram políticas públicas em prol do bem comum e da vontade geral. Por exemplo: bolsa família, incentivo governamental para a pesquisa, etc.
E) O autor é atual na medida em que elucidou a necessidade de um estado forte e centralizado para conter os conflitos e a Guerra total em que se encontra nossa sociedade

Quando pensamos em democracias modernas, logo refletimos sobre a relação entre representantes e representados, secundária na democracia ateniense. Entretanto, esta prática é algo muito corriqueiro na política atualmente. Nestas circunstâncias, o cidadão na contemporaneidade, fica relegado à função de votante nos dias marcados para o pleito, e não como um agente capaz de discutir as pautas e as ações públicas e seus desdobramentos. O individualismo exacerbado com vistas a obter vantagens pessoais, fez com que a participação na assembleia não fosse mais compreendida para o bem comum, correspondem a uma das razões para o declínio da polis. Entretanto, o legado deixado pelas experiências na polis são de grande importância, como destaca Nogueira em Verbete polis, no Dicionário de Políticas Públicas. Com base nos conhecimentos sobre os pontos importantes trazidos com as experiências da polis, analise as afirmações a seguir: I – A possibilidade de domesticarmos a autoridade e o poder; II – De evitar o conflito, mediante os diferentes pontos de vista do agrupamento humano (e político), reafirmando a possibilidade de convivência pacífica e justa entre os iguais; III – De nos ajudar a formular um tipo de sociabilidade mais solidária e democrática. Estão corretas:
I – A possibilidade de domesticarmos a autoridade e o poder;
II – De evitar o conflito, mediante os diferentes pontos de vista do agrupamento humano (e político), reafirmando a possibilidade de convivência pacífica e justa entre os iguais;
III – De nos ajudar a formular um tipo de sociabilidade mais solidária e democrática.
A) Somente I e III.
B) Somente II e III.
C) Somente I.
D) Somente I e II.
E) I, II e III.