Vamos analisar cada afirmativa: a) A medida cautelar fiscal é ação de iniciativa do contribuinte visando a suspensão da exigibilidade do crédito tributário a partir da concessão da liminar. Falso, a medida cautelar fiscal é uma ação de iniciativa do Fisco (Administração Tributária) e não do contribuinte. b) É possível utilizar-se de mandado de segurança em matéria tributária para desconstituir auto de infração, mas somente até 120 dias do ato coator, ou seja, da autuação fiscal, mesmo que haja recurso administrativo. Verdadeiro, o mandado de segurança é uma medida cabível para questionar atos ilegais ou abusivos, como um auto de infração, por exemplo, desde que dentro do prazo de 120 dias. c) De acordo com o entendimento do STJ, o contribuinte pode optar por receber, por meio de precatório ou por compensação, o indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado. Falso, o indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado deve ser restituído ao contribuinte, não sendo uma opção entre precatório ou compensação. d) A medida cautelar fiscal e a execução fiscal são ações judiciais dependentes e relativamente subordinadas, pois correrão perante o mesmo juízo, os autos serão apensados e, eventual decisão judicial que acolha alegação de extinção do crédito tributário nos autos da cautelar fiscal comunicará à execução fiscal correlata. Verdadeiro, a medida cautelar fiscal e a execução fiscal são ações relacionadas e podem correr perante o mesmo juízo, com comunicação entre elas em caso de decisão favorável ao contribuinte. Com base nas análises, os itens verdadeiros são os itens b) e d), portanto a alternativa correta que contém ambos é: e) I e III.