Para responder à pergunta sobre a expressão "inflação patrimonial" cunhada por Françoise Choay, precisamos entender o que essa expressão implica. A inflação patrimonial refere-se ao fenômeno em que há um aumento na quantidade de bens considerados patrimônio, muitas vezes impulsionado por interesses políticos e nacionalistas. Analisando as alternativas: A. Ao aumento de obras consideradas como patrimônio em função do desenvolvimento de técnicas de arqueologia. - Isso não se relaciona diretamente com a ideia de inflação patrimonial. B. À corrida dos governos nacionais para inflar seu patrimônio histórico, movidos por interesses predominantemente nacionalistas. - Esta opção se alinha com a ideia de que os governos buscam aumentar seu patrimônio para fins de identidade nacional e prestígio. C. Ao esforço de cada período para valorizar sua própria produção cultural, inflando-a, de modo a fazer frente com a produção dos períodos anteriores. - Embora isso possa ser verdade, não é o foco principal da inflação patrimonial. D. À globalização do domínio do patrimônio. Uma vez que a cultura é um fenômeno global, faz mais sentido um grande pacto de preservação mundial. - Isso não se relaciona diretamente com a ideia de inflação patrimonial. E. Preservação indiscriminada do que é antigo pelo simples fato de ser somada à exploração comercial desses bens preservados. - Embora a exploração comercial possa ser um fator, não é o foco principal da inflação patrimonial. A alternativa que melhor representa o fenômeno da inflação patrimonial, conforme descrito por Françoise Choay, é: B. À corrida dos governos nacionais para inflar seu patrimônio histórico, movidos por interesses predominantemente nacionalistas.