O fundamento conceitual que alicerça o intercâmbio entre as nações é a teoria das vantagens comparativas, desenvolvida por David Ricardo. Essa teoria argumenta que países devem se especializar na produção de bens e serviços nos quais possuem vantagens comparativas, ou seja, onde têm menor custo de produção relativo em comparação com outros países. Isso leva a uma maior eficiência na alocação de recursos e ao aumento do comércio internacional. Quanto ao argumento das vantagens comparativas condicionar a estrutura produtiva dos países periféricos, é importante ressaltar que a aplicação dessa teoria pode influenciar a especialização produtiva desses países, buscando maximizar suas vantagens competitivas no mercado global. As duas grandes guerras tiveram diversas implicações na condução da política comercial das nações, incluindo a necessidade de reconstrução econômica, a busca por mercados externos para escoar a produção excedente, a criação de acordos comerciais e a promoção de relações internacionais para garantir a estabilidade econômica e política pós-guerra. Esses eventos moldaram significativamente o cenário do comércio internacional e as estratégias adotadas pelos países.