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O Código de Defesa do Consumidor define o contrato de adesão em seu artigo 54, caput. Por suas características, é necessária a existência de uma proteção legal aos consumidores na fase contratual, posto que a esses resta apenas o papel de aceitação do conteúdo constante das cláusulas contratuais, sem qualquer interferência substancial de sua parte. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre proteção contratual, assinale a alternativa correta:

Nos contratos de consumo a inserção de cláusula no formulário desconfigura a natureza de adesão do contrato.
Nos contratos de adesão se admite cláusula resolutória, desde que alternativa, cabendo a escolha ao consumidor.
Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas sejam estabelecidas bilateralmente entre o consumidor e o fornecedor.
Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros, com caracteres cuja fonte pode ser inferior ao corpo doze.
Na redação dos contratos de consumo é dispensado o destaque de cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor.

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Resposta Ava 3 - direito do consumidor 2023

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A alternativa correta é: "Nos contratos de adesão se admite cláusula resolutória, desde que alternativa, cabendo a escolha ao consumidor." Isso porque, nos contratos de adesão, o consumidor aceita as cláusulas previamente estabelecidas pelo fornecedor, mas a inclusão de cláusulas resolutórias que permitam ao consumidor escolher é permitida, respeitando a proteção ao consumidor. As demais alternativas apresentam incorreções em relação ao que estabelece o Código de Defesa do Consumidor.

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O Banco Tupã solicitou a inscrição do nome de Irapuã em determinada entidade de proteção ao crédito, informando a existência de dívida contraída, em 2019, para aquisição de um veículo. A inscrição foi realizada sem qualquer notificação prévia de Irapuã, que, apenas tomou conhecimento da inscrição, ao tentar obter empréstimo no Banco Casa Nova. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre Bancos de Dados e Cadastros, pode-se afirmar que:

a comunicação prévia de Irapuã é medida imprescindível à regularidade da inscrição de seu nome em entidade de proteção ao crédito e deve ser por essa realizada.
os bancos de dados de órgãos de proteção ao crédito são impedidos de manter informações dos cartórios de distribuição judicial sem o consentimento de Irapuã.
eventual inscrição em entidade de proteção ao crédito sem a devida notificação à Irapuã gera danos morais, ainda que devida à dívida e na existência de outras inscrições anteriores devidas.
o Banco Tupã, por ter solicitado a inscrição do nome de Irapuã em entidade de proteção ao crédito, deveria ter providenciado a notificação do devedor consumidor.
nos casos de irregularidades no cadastro de Irapuã, esse poderá utilizar-se do instrumento jurídico do mandado de segurança para solicitar eventuais retificações.

Leia o trecho a seguir: “Um contrato ‘desumanizado’, que beira a autossuficiência do declarado e é ‘construído’ de forma unilateral [...] autossuficiência da predisposição declarativa ou material formulada por um fornecedor que não mais se conhece, também despersonalizado e reconhecido talvez apenas pela marca, também um símbolo. [...] Na atual sociedade de consumo, todos esses fenômenos devem ser levados em conta.” Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a proteção contratual, é correto afirmar que:

são válidas as limitações constantes de cláusulas em mero negrito no corpo dos contratos de adesão, posto que atendem as exigências previstas no código de defesa do consumidor.
os contratos de adesão, técnica de contratação em massa, são caracterizados pela possibilidade de que o consumidor modifique substancialmente seu conteúdo.
nos contratos estipulados pelo poder público ou naqueles estabelecidos unilateralmente por particulares nota-se o desequilíbrio de forças dos contratantes.
as cláusulas ambíguas nos contratos de adesão devem ser interpretadas favoravelmente ao consumidor, sendo permitida a renúncia antecipada de direitos inerentes ao negócio.
é dispensada a apresentação de cláusulas contratuais constantes de instrumentos públicos no ato da negociação e assinatura do contrato para sua validade.

Leia o trecho a seguir: “Em primeiro lugar, o caput do artigo 43 determina a ampla acessibilidade do consumidor sobre as informações pessoais concernentes a si próprio. No mesmo artigo, dentre outros deveres indicados aos que promovem a criação ou gestão destes arquivos de consumo, estabelece o dever de veracidade das informações armazenadas (§ 1.0), indicando inclusive ao consumidor o direito de reclamar imediata correção dos dados, na hipótese de sua inexatidão (§ 3.0). Ao mesmo tempo, condiciona a inscrição do consumidor, quando esta não tenha sido solicitada por ele, a sua prévia comunicação por escrito (§ 2. 0).” Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre bancos de dados e cadastros, é correto afirmar que:

o mandado de segurança é o instrumento jurídico adequado para assegurar o conhecimento das informações relativas ao consumidor constante de cadastros de entidades de caráter público.
o habeas data é o instrumento jurídico adequado para assegurar o conhecimento das informações relativas ao consumidor, exceto nos casos de dados mantidos pelo SERASA.
o habeas data é o instrumento jurídico adequado para assegurar o conhecimento das informações relativas ao consumidor constante de cadastros de bancos de dados de caráter público.
a retificação de dados constantes em cadastros e bancos de dados de entidades governamentais pode ser realizada por habeas data ou mandado de segurança a escolha do consumidor.
o consumidor terá acesso às informações de cadastros e bancos de dados arquivados sobre ele, exceto nos casos em que a segurança comercial do fornecedor for colocada em risco.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a publicidade, é possível afirmar que: 1. o princípio da vinculação da oferta faz surgir uma obrigação pré-contratual do fornecedor do produto ou serviço. 2. é proibida a publicidade de produtos e serviços ao consumidor por telefone, mesmo que os custos da chamada sejam do fornecedor. 3. toda informação suficientemente clara e precisa sobre produto ou serviço obriga o fornecedor, apesar de não integrar o contrato. 4. o consumidor tem direito a informações claras e precisas sobre os produtos que adquire, exceto no momento pós-contratual. 5. a publicidade quando veicule informações inverídicas dá causa à contrapropaganda, ainda que sem eficácia vinculativa.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre proteção contratual, é correto afirmar que: 1. o consumidor pode desistir do contrato, no prazo máximo de 15 dias a contar do recebimento do produto, no caso de contratação de fornecimento de produtos ocorrida fora do estabelecimento empresarial. 2. nos contratos regidos pelo CDC, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais. 3. a proteção contratual prevê a nulidade de cláusulas que estejam em desacordo com o CDC, o que, em regra, configura a invalidade ou a inexistência do negócio jurídico. 4. a garantia contratual exclui a garantia legal, desde que conferida mediante termo escrito que discipline a constituição daquela garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar para o seu exercício. 5. reputam-se nulas de pleno direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que infrinjam normas ambientais ou possibilitem a violação dessas normas.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre proteção contratual, pode-se afirmar que: 1. os contratos de consumo obrigam aos consumidores se lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo. 2. o uso de expressões técnicas com a correspondente explicação desrespeita o princípio da transparência. 3. a interpretação mais favorável ao consumidor depende da existência de cláusulas ambíguas ou contraditórias. 4. fere a isonomia constitucional norma do CDC que prevê a interpretação das cláusulas contratuais mais favorável ao consumidor. 5. a mera oportunidade formal de acesso ao contrato é suficiente para atender ao princípio da transparência.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a publicidade, pode-se afirmar que: 1. é abusiva por omissão a publicidade quando deixar de informar dado essencial sobre o produto ou serviço oferecido. 2. a publicidade abusiva decorrente de erro de terceiro é excludente de responsabilidade daquele que dela se beneficia. 3. para que ocorra o reconhecimento da propaganda enganosa é necessária a comprovação do prejuízo pelo consumidor. 4. uma mensagem publicitária é abusiva quando for patrocinada pelo poder público ou tiver finalidade política. 5. é enganosa por omissão a publicidade quando deixar de informar dado essencial sobre o produto ou serviço oferecido.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a publicidade, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) O consumidor pode exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade veiculada. II. ( ) Se o fornecedor recusar cumprimento à oferta, o consumidor pode aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente. III. ( ) Se o fornecedor recusar cumprimento à oferta, o consumidor pode aceitar outro produto e rescindir o contrato. IV. ( ) Se o fornecedor recusar cumprimento à oferta, cabe a ele oferecer as alternativas de solução ao consumidor. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 1. V, V, V, F. 2. F, F, V, V. 3. V, F, F, V. 4. F, V, F, V. 5. V, V, F, F.