Vamos analisar cada uma das alternativas sobre crimes eleitorais: a) Os crimes previstos no Código Eleitoral (Lei 4.737/65) não admitem hipóteses de perdão judicial. - Essa afirmação é verdadeira, pois os crimes eleitorais, em geral, não admitem perdão judicial. b) O Código Eleitoral (Lei 4.737/65), a Lei 9.504/97 (Lei das Eleições) e a Lei Complementar 064/90 (Lei de Inelegibilidades) contemplam modalidades de crimes cuja pena privativa de liberdade, abstratamente cominada, admite, em tese, fixação de regime inicial fechado para cumprimento. - Essa afirmação é verdadeira, pois alguns crimes eleitorais podem realmente levar a penas que permitem o regime fechado. c) As modalidades de crimes eleitorais, previstos no Código Eleitoral (Lei 4.737/65) e em legislação eleitoral especial, admitem persecução mediante ação penal pública incondicionada, mediante ação penal pública condicionada ou mediante ação penal privada. - Essa afirmação é falsa, pois a maioria dos crimes eleitorais é processada por ação penal pública incondicionada. d) De acordo com o Código Eleitoral (Lei 4.737/65), se o membro do Ministério Público eleitoral deixar de oferecer denúncia no prazo legal, está sujeito a exclusiva responsabilização administrativa, mas se deixar de promover a execução de sentença condenatória no prazo legal, pode ser também responsabilizado criminalmente. - Essa afirmação é verdadeira, mas a parte sobre a responsabilização criminal não é tão clara. e) O Código Eleitoral (Lei 4.737/65) contempla modalidades de crimes eleitorais que, por serem praticados mediante utilização de violência ou grave ameaça, não comportam proposta de acordo de não persecução penal (CPP, art. 28-A). - Essa afirmação é verdadeira, pois crimes eleitorais que envolvem violência não admitem acordo de não persecução penal. Após essa análise, a alternativa a) é a mais correta, pois é uma afirmação clara e direta sobre a impossibilidade de perdão judicial nos crimes eleitorais. Portanto, a resposta correta é: a) Os crimes previstos no Código Eleitoral (Lei 4.737/65) não admitem hipóteses de perdão judicial.