Grátis: Paciente do sexo feminino com 60 anos de idade, foi submetida a uma cirurgia para retirada de um nódulo bem demarcado, móvel, indolor medindo cerca... – Questões Respondidas

Patologia

Colégio Objetivo

Paciente do sexo feminino com 60 anos de idade, foi submetida a uma cirurgia para retirada de um nódulo bem demarcado, móvel, indolor medindo cerca de 5cm, na glândula parótida direita. Paciente afirma que a tumoração vem crescendo lentamente há 4 anos. O exame macroscópico da dita tumoração, mostrou nódulo bem circunscrito parcialmente encapsulado, amarelo-esbranquiçado, aos cortes de coloração branco-acinzentada com áreas mixóides e translúcidas azuladas. O exame microscópico revelou intensa heterogeneidade com elementos epiteliais organizados ora em ductos, ácinos, túbulos irregulares revestidos por células cuboidais ou colunares ora em lençóis de células mioepiteliais. Esses elementos dispostos em estroma mixóide contendo ilhas de cartilagem. Com base nos achados macroscópicos e microscópicos do laudo anatomopatológico, estamos diante de que tumor de glândula salivar:

a) Carcinoma mucoepidermoide
b) Adenoma pleomorfo
c) Tumor de Warthin
d) Carcinoma adenoide cístico

ano passado

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Respostas

Ed

ano passado

Vamos analisar as características descritas no caso: 1. Nódulo bem demarcado, móvel e indolor: Isso sugere um tumor benigno. 2. Crescimento lento ao longo de 4 anos: Tumores benignos geralmente têm crescimento lento. 3. Aspecto macroscópico: Nódulo bem circunscrito, parcialmente encapsulado, com coloração amarelo-esbranquiçada e áreas mixóides e translúcidas azuladas. 4. Exame microscópico: Heterogeneidade intensa com elementos epiteliais organizados em ductos, ácinos e túbulos, além de células mioepiteliais e estroma mixóide com ilhas de cartilagem. Com base nessas características, o tumor descrito se encaixa no perfil do adenoma pleomorfo, que é o tumor benigno mais comum das glândulas salivares, apresentando a mistura de componentes epiteliais e mesenquimatosos, como cartilagem e estroma mixóide. Portanto, a alternativa correta é: b) Adenoma pleomorfo.

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A doença hepática alcoólica é um distúrbio crônico que pode ocasionar três tipos de entidades morfológicas e clínicas, a esteatose hepatocelular, a hepatite alcoólica e a esteatofibrose. Sobre essas últimas podemos concordar que:

a) A esteatose alcoólica é irreversível, mesmo se houver abstinência subsequente da ingestão de álcool, ela permanece.
b) Os corpos de Mallory-Denk são inclusões citoplasmáticas eosinofílicas são específicas da hepatite alcoólica.
c) O uso do álcool contínuo sem interrupção a longo prazo leva a uma clássica cirrose macronodular conhecida como cirrose de Laennec.
d) A esteatose, a hepatite alcoólica e a esteatofibrose podem desenvolver-se independentemente. Inicialmente pode haver cirrose sem qualquer outra forma de doença hepática alcoólica.

O termo hepatite inclui um conjunto de lesões necróticas e inflamatórias que acometem o fígado de maneira difusa. São provocadas sobretudo por vírus. O vírus da hepatite C (HCV) é uma importante causa de doença hepática em todo o mundo. É uma característica desse vírus:

a) O HCV não causa hepatite crônica ou um estado de portador.
b) O HCV é transmitido pela ingestão de água e alimentos contaminados;
c) O HCV é um vírus da família Hepadnaviridae, uma família de vírus de DNA.
d) O HCV, vírus de RNA membro da família Flaviviridae, causa hepatite crônica em 80% dos pacientes. Possui transmissão parenteral.

Os distúrbios circulatórios do fígado podem ser causados pela interrupção do fluxo sanguíneo para o fígado, alterações do fluxo sanguíneo intra-hepático e obstrução do fluxo sanguíneo do fígado (bloqueio da drenagem venosa). O bloqueio da drenagem venosa pode ser devido a:

a) Cirrose
b) Síndrome da obstrução sinusoidal
c) Síndrome de Budd-Chiari
d) Trombose extra-hepática da veia porta

Os tumores malignos que ocorrem no fígado podem ser primários ou metastáticos. A maior parte dos cânceres primários do fígado é originada nos hepatócitos e recebe o nome de carcinoma hepatocelular. Sobre a patogenia dessa neoplasia é verdade que:

a) A cirrose é necessária para que ocorra a hepatocarcinogênese.
b) Os fatores subjacentes mais importantes na hepatocarcinogênese são as infecções virais (HAV e HEV)
c) Os adenomas hepatocelulares com mutações de Beta-catenina são fatores de risco para o desenvolvimento do carcinoma hepatocelular
d) A doença hepática gordurosa não alcoólica não constitui fator de risco para o carcinoma hepatocelular.

6 – O papiloma sinonasal é uma neoplasia benigna originada na mucosa do trato sinonasal. Apresenta-se histologicamente sobre 3 formas: papiloma fungiforme, papiloma invertido e papiloma oncocítico. É característica do papiloma invertido:

a) Associação com o HPV tipos 6 /11 e 16/18
b) Localização no septo do nariz
c) Nunca apresenta displasia epitelial
d) Ausência de associação com carcinoma escamoso.

7 – Paciente de 59 anos, com queixa de aumento do volume abdominal, "empachamento" e incômodo abdominal. Foi submetido a tomografia computadorizada (imagem abaixo). Quais os achados nesse exame?

a) Hepatite aguda e esplenomegalia homogênea.
b) Hepatopatia crônica avançada e ascite.
c) Metástase hepática e óssea.
d) Carcinoma hepatocelular e metástase.

8 - Rinossinusite é uma afecção de diagnóstico clínico. Exames de imagem podem ser solicitados em casos duvidosos, falha de tratamento ou suspeita de complicações. Qual o exame mais indicado a ser solicitado?

a) Ressonância magnética.
b) Tomografia computadorizada.
c) Ultrassonografia.
d) Radiografia.

9 - Ainda sobre rinossinusites, qual das imagens é favorável a processo agudo e à sua descrição:

a) Imagem 1 – Velamento do seio da face com espessamento parietal ósseo.
b) Imagem 2 – Espessamento mucoso e acúmulo de secreção com nível hidroaéreo.
c) Imagem 3 – Formação hipodensa em teto da órbita em íntima relação com seio frontal.
d) Imagem 4 – Obliteração e expansão de células etmoidais com remodelamento ósseo.

10 - Em relação às doenças de depósito no fígado e aos métodos de imagem, assinale a alternativa correta:

a) Ao estudo ultrassonográfico, geralmente não há como diferenciar esteatose hepática de esteato-hepatite; nestes casos, os exame laboratoriais são de extrema importância.
b) Nos casos de esteatose acentuada, não há alterações significativas na densidade do fígado à tomografia computadorizada.
c) O estudo através de ressonância magnética é contraindicado na esteatose hepática.
d) Sequências “em fase” e “fora de fase” fazem parte do estudo tomográfico específico para avaliação hepática.