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João, cidadão brasileiro, era litigante em determinado processo judicial. O Juiz de Direito, titular do órgão jurisdicional para o qual fora distribuído o processo, além de adiar em demasia a prolação da sentença, vinha adotando, no decorrer da relação processual, diversos entendimentos que, embora fundamentados, eram francamente divergentes da doutrina e da jurisprudência predominantes. Ao tomar conhecimento desses fatos, João solicitou ao seu advogado que adotasse providências junto ao Conselho Nacional de Justiça. À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, é correto afirmar que o Conselho Nacional de Justiça.

(A) não pode adotar qualquer providência na hipótese em tela sem o prévio exaurimento das instâncias administrativas locais, em razão do princípio da subsidiariedade.
(B) pode adotar providências em relação ao atraso na prestação jurisdicional, mas não a respeito do entendimento jurídico do magistrado.
(C) pode adotar providências em relação ao entendimento jurídico do magistrado, mas não a respeito do atraso na prestação jurisdicional.
(D) pode adotar providências em relação a quaisquer dos fatos constatados por João, desde que o magistrado tivesse sido previamente comunicado da incorreção do seu comportamento.
(E) não pode adotar providências em relação a quaisquer dos fatos constatados por João, em razão do princípio da separação dos poderes.
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AdmComigo

ano passado

Respostas

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ano passado

Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o papel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e as situações apresentadas: (A) não pode adotar qualquer providência na hipótese em tela sem o prévio exaurimento das instâncias administrativas locais, em razão do princípio da subsidiariedade. - O CNJ pode atuar em casos de irregularidades, mesmo sem o esgotamento das instâncias locais, então essa alternativa não está correta. (B) pode adotar providências em relação ao atraso na prestação jurisdicional, mas não a respeito do entendimento jurídico do magistrado. - O CNJ pode sim intervir em questões de atraso na prestação jurisdicional, mas também pode avaliar a conduta do magistrado em relação ao entendimento jurídico, então essa alternativa não é totalmente correta. (C) pode adotar providências em relação ao entendimento jurídico do magistrado, mas não a respeito do atraso na prestação jurisdicional. - Essa alternativa é incorreta, pois o CNJ pode atuar em ambas as situações. (D) pode adotar providências em relação a quaisquer dos fatos constatados por João, desde que o magistrado tivesse sido previamente comunicado da incorreção do seu comportamento. - O CNJ pode agir em casos de irregularidades, mesmo sem a comunicação prévia ao magistrado, então essa alternativa não está correta. (E) não pode adotar providências em relação a quaisquer dos fatos constatados por João, em razão do princípio da separação dos poderes. - O CNJ tem a função de zelar pela autonomia do Judiciário, mas também pode intervir em casos de irregularidades, portanto essa alternativa também não é correta. Após a análise, a alternativa que melhor se encaixa na atuação do CNJ, considerando que ele pode sim intervir em questões de atraso e entendimento jurídico, é a (B), pois é a que mais se aproxima da realidade, mesmo que não seja perfeita. Portanto, a resposta correta é: (B).

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