Para responder a essa questão, precisamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que o texto sugere sobre a identidade dos escravizados e suas condições. A) A identidade dos escravizados era construída numa situação de fronteira, entre suas origens e sua condição presente. - Esta opção sugere que a identidade dos escravizados é uma construção complexa, influenciada tanto por suas origens africanas quanto pela realidade da escravidão. Essa é uma interpretação comum em estudos sobre identidade. B) A situação ambígua e limite em que viviam os feitores lhes deixava em posição social igual à dos escravizados. - Essa afirmação parece exagerada, pois os feitores, mesmo em situações difíceis, geralmente ocupavam uma posição social superior em relação aos escravizados. C) A presença de feitores negros indicava a total assimilação das ordens dadas pelos senhores. - Essa opção pode ser problemática, pois a presença de feitores negros não necessariamente implica em uma assimilação total das ordens, mas pode refletir uma dinâmica de poder complexa. D) A experiência da diáspora forçada (ou rapto) dos africanos foi superada pela preservação da língua e cultura originais. - Essa afirmação parece simplificar a experiência dos africanos, pois a diáspora forçada teve impactos profundos e duradouros. E) O tráfico perdeu força no início do século XIX, enfraquecendo os vínculos dos escravizados com sua origem africana. - Embora o tráfico tenha diminuído, isso não necessariamente enfraqueceu os vínculos culturais e identitários dos escravizados com suas origens. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a construção da identidade dos escravizados, considerando a complexidade de suas experiências, é a) A identidade dos escravizados era construída numa situação de fronteira, entre suas origens e sua condição presente. Portanto, a resposta correta é a)