Para analisar as alternativas, precisamos entender como a intertextualidade é utilizada na literatura, especialmente no que diz respeito a intertextos bíblico-religiosos. A intertextualidade pode servir para criar diferentes efeitos, como crítica, paródia ou homenagem. Vamos analisar cada alternativa: A) Trata-se da inserção de intertextos bíblico-religiosos no corpo do texto literário, a fim de promover efeitos paródicos, críticos e sarcásticos que subvertem discursos dominantes de tradição religiosa para contextos secularizados. - Esta alternativa sugere uma crítica e subversão, o que é um uso comum da intertextualidade. B) Trata-se da inserção de intertextos bíblico-religiosos no corpo do texto literário, a fim de promover efeitos retóricos que defendem a importância da oração para a datilógrafa Macabéa. - Esta alternativa foca na defesa da oração, mas não menciona a crítica ou subversão. C) Trata-se da inserção de intertextos bíblico-religiosos no corpo do texto literário, a fim de promover efeitos de paráfrase, pois, como uma personagem bíblica, Macabéa é consagrada pela fé cristã. - Aqui, a ideia de paráfrase não se encaixa bem com o uso crítico da intertextualidade. D) Trata-se da inserção de intertextos bíblico-religiosos no corpo do texto literário, a fim de prestar homenagem laudatória a Macabéa, personagem bíblica, que, na obra, figura como uma mulher consciente e competente. - Esta alternativa sugere uma homenagem, mas não aborda a crítica ou a subversão. A alternativa que melhor explica o uso da intertextualidade na produção de sentido, considerando a crítica e a subversão de discursos dominantes, é a A).