Logo Passei Direto
Buscar
Considerando a hipótese narrada, no momento do julgamento, em março de 2016, deverá ser considerada, em caso d condenação, a pena de: A 6 meses a 3 anos de detenção, pois aplica-se o princípio do tempus regit actum (tempo rege o ato). 9 2 a 5 anos de detenção, pois a lei temporária tem ultratividade gravosa. C deverá ser absolvido, pois estaremos diante de um abolitio criminis. D 6 meses a 3 anos de detenção, pois a Constituição prevê o princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica ao réu. E 2 a 5 anos de detenção, pois a lei excepcional tem ultratividade gravosa. de 0,10
User badge image
Dejaiane Silva

há 11 meses

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

há 11 meses

Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas à luz dos princípios do Direito Penal, especialmente o princípio do tempus regit actum e a retroatividade da lei penal mais benéfica. 1. Alternativa A: "6 meses a 3 anos de detenção, pois aplica-se o princípio do tempus regit actum." - O princípio do tempus regit actum determina que a lei vigente no momento do fato é que deve ser aplicada. Se a pena prevista na época do fato era de 6 meses a 3 anos, essa alternativa pode ser correta. 2. Alternativa B: "2 a 5 anos de detenção, pois a lei temporária tem ultratividade gravosa." - A ultratividade se refere à continuidade da aplicação de uma lei que foi revogada, mas isso não se aplica se a lei anterior era mais benéfica. 3. Alternativa C: "Deverá ser absolvido, pois estaremos diante de um abolitio criminis." - O abolitio criminis ocorre quando uma conduta que era considerada crime deixa de ser, mas não temos informações suficientes para afirmar isso. 4. Alternativa D: "6 meses a 3 anos de detenção, pois a Constituição prevê o princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica ao réu." - A retroatividade da lei penal mais benéfica é um princípio importante, mas a alternativa A já menciona a aplicação do princípio do tempus regit actum, que é mais relevante para o momento do julgamento. 5. Alternativa E: "2 a 5 anos de detenção, pois a lei excepcional tem ultratividade gravosa." - Novamente, a ultratividade não se aplica se a lei anterior era mais benéfica. Diante da análise, a alternativa que melhor se encaixa na situação apresentada, considerando o princípio do tempus regit actum, é a A: "6 meses a 3 anos de detenção, pois aplica-se o princípio do tempus regit actum."

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Mais conteúdos dessa disciplina