Vamos analisar cada alternativa: A) justificar a marca burguesa do Estado absolutista, instituído para servir ao desenvolvimento industrial. Falso, a análise de Anderson não se concentra em justificar uma "marca burguesa" do absolutismo, mas sim em discutir a diversidade e a temporalidade do absolutismo. B) demonstrar a inadequação do termo absolutismo para caracterizar as ordens presentes na Idade Moderna europeia. Falso, embora o termo possa ser problemático, a ênfase de Anderson está mais na diversidade das experiências absolutistas do que na inadequação do termo em si. C) mostrar que o absolutismo europeu não possui uma única temporalidade capaz de abarcá-lo. Verdadeiro, essa alternativa reflete a ideia de que o absolutismo se manifestou de maneiras diferentes em diferentes contextos e períodos, como indicado na citação. D) apontar as contradições da formação dos Estados Modernos, porque se instituíram para servir às classes populares. Falso, essa afirmação não é o foco da análise de Anderson, que se concentra mais nas dinâmicas de poder e temporalidade do absolutismo. E) destacar a condição realmente absolutista da ordem política da Modernidade, na qual o poder do rei era, de fato, ilimitado. Falso, embora o absolutismo implique um poder forte do rei, a análise de Anderson não se limita a essa visão simplista. Com base na análise, a alternativa correta que contém todos os itens verdadeiros é: C) mostrar que o absolutismo europeu não possui uma única temporalidade capaz de abarcá-lo.