Para responder à questão sobre a autonomia dos professores segundo Contreras (2002), é importante considerar o que a autonomia realmente representa no contexto educacional. A autonomia não deve ser vista como um individualismo ou uma busca por independência total, mas sim como um processo que envolve a participação democrática e a construção coletiva. Vamos analisar as alternativas: (A) obter maior capacidade de intervir nas decisões políticas relacionadas à escola. - Isso sugere uma autonomia voltada para a influência política, mas não necessariamente para a construção democrática. (B) construir uma autonomia democrática tendo em vista o local e o universal. - Esta opção reflete a ideia de que a autonomia deve ser construída de forma democrática, considerando diferentes contextos. (C) obter cada vez mais espaços de independência e menos controle burocrático. - Embora isso fale sobre independência, não enfatiza a construção democrática. (D) construir uma autonomia profissional juntamente com a autonomia social. - Essa opção sugere uma relação entre a autonomia profissional e a social, mas não aborda diretamente o aspecto democrático. (E) reivindicar menos intervenção das famílias e da sociedade nas práticas escolares. - Essa opção parece ir contra a ideia de um processo democrático, que envolve a participação da comunidade. A alternativa que melhor reflete a ideia de autonomia como um processo democrático, considerando tanto o local quanto o universal, é: (B) construir uma autonomia democrática tendo em vista o local e o universal.