A inamovibilidade é uma garantia constitucional que visa proteger a independência do magistrado, assegurando que ele não possa ser removido de seu cargo sem um processo legal adequado. Vamos analisar as afirmações: 1. O STF compreende como indevido o CNJ criar, em decorrência do seu poder normativo, hipótese de afastamento cautelar. - Essa afirmação é verdadeira, pois o STF já se manifestou sobre os limites do poder normativo do CNJ em relação à inamovibilidade. 2. A inamovibilidade possui o significado de impossibilidade de saída do órgão em que o Magistrado se encontra, o que importa um caráter absoluto no desenho constitucional. - Essa afirmação é parcialmente correta, pois a inamovibilidade garante a permanência do juiz em seu cargo, mas não é absoluta, pois existem exceções previstas em lei. 3. O STF sempre entendeu que a inamovibilidade alcança toda a carreira da Magistratura, exceto a classe inicial de Juiz Substituto. - Essa afirmação é correta, pois a inamovibilidade se aplica a todos os magistrados, exceto em situações específicas. 4. A inamovibilidade permite a remoção, a disponibilidade e a aposentadoria do Magistrado, o que deve ser decidido pela maioria simples do Tribunal ou do CNJ e lastreado em interesse da Corte ou do Conselho. - Essa afirmação é incorreta, pois a inamovibilidade impede a remoção arbitrária, e essas ações devem seguir procedimentos legais específicos. 5. A inamovibilidade é a exclusão do Juiz, por mecanismo direto ou indireto da apreciação de um processo, o que significa que, mesmo por vontade própria, o Magistrado não poderá retirar-se do órgão. - Essa afirmação é incorreta, pois a inamovibilidade não impede que o juiz peça remoção ou se retire, desde que respeitados os procedimentos legais. Portanto, a análise das afirmações revela que a inamovibilidade é uma proteção importante, mas não é absoluta e possui exceções e condições específicas.