Vamos analisar as alternativas apresentadas com base na situação descrita e nos princípios do Direito Civil, especialmente em relação à propriedade e à boa-fé na aquisição de bens. A) Ricardo não é o legítimo proprietário do paletó, pois o adquiriu do brechó, que não era o verdadeiro dono da coisa. - Esta alternativa está correta em parte, pois realmente o brechó não era o verdadeiro dono, mas não considera a boa-fé de Ricardo. B) Ricardo é o legítimo proprietário do paletó, uma vez que o adquiriu de boa-fé, em estabelecimento comercial, que, nas circunstâncias do caso, aparentava ser o dono da coisa. - Esta alternativa é a mais adequada, pois Ricardo comprou o paletó de boa-fé em um estabelecimento comercial, o que lhe confere a proteção da boa-fé. C) Ricardo é o legítimo proprietário do paletó, mas deve indenizar João, entregando-lhe soma equivalente ao preço que pagou ao brechó. - Esta alternativa não é correta, pois a boa-fé protege Ricardo de indenizar João. D) Ricardo não é o legítimo proprietário do paletó, uma vez que o comprou do brechó apenas dois meses depois do furto sofrido por João. - Esta alternativa ignora a boa-fé de Ricardo e a proteção que ele tem como comprador de boa-fé. Portanto, a alternativa correta é: B) Ricardo é o legítimo proprietário do paletó, uma vez que o adquiriu de boa-fé, em estabelecimento comercial, que, nas circunstâncias do caso, aparentava ser o dono da coisa.