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A tortura, conduta expressamente proibida pela Constituição Federal e lei específica,
(A) pode ser praticada por meio de uma conduta comissiva (positiva, por via de uma ação) ou omissiva (negativa, por via de uma abstenção).
(B) é crime inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia.
(C) exige, na sua configuração, que o autor provoque lesões corporais na vítima ao lhe proporcionar sofrimento físico com o emprego de violência.
(D) se reconhecida, não implicará aumento de pena, caso seja cometida por agente público.
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há 8 meses

Respostas

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há 8 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à tortura, conforme previsto na Constituição Federal e na legislação brasileira. (A) A tortura pode ser praticada por meio de uma conduta comissiva (positiva, por via de uma ação) ou omissiva (negativa, por via de uma abstenção). - Correto, pois a tortura pode ocorrer tanto por ações diretas quanto por omissões que resultem em sofrimento. (B) A tortura é crime inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia. - Correto, essa é uma característica da tortura segundo a legislação brasileira. (C) A tortura exige, na sua configuração, que o autor provoque lesões corporais na vítima ao lhe proporcionar sofrimento físico com o emprego de violência. - Parcialmente correto, pois a tortura não necessariamente precisa causar lesões corporais, mas sim causar sofrimento físico ou mental. (D) Se reconhecida, não implicará aumento de pena, caso seja cometida por agente público. - Incorreto, pois a tortura cometida por agente público pode sim ter penas aumentadas. Analisando as alternativas, as opções (A) e (B) estão corretas, mas a (B) é a mais precisa e direta em relação à definição legal da tortura. Portanto, a resposta correta é: B) é crime inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia.

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No que se refere ao Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/2003), podemos afirmar corretamente que:
a) O porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é crime inafiançável, salvo quando a arma estiver registrada em nome do agente. b) Possuir arma de fogo de uso permitido com numeração raspada constitui crime cuja pena se equipara ao comércio ilegal de arma de fogo. c) O crime de tráfico internacional de armas, por expressa disposição legal, é insuscetível de liberdade provisória com ou sem fiança. d) O disparo de arma de fogo em via pública constitui crime inafiançável, mesmo que o autor a esteja portando regularmente. e) Comete crime cuja pena se equipara à do delito omissão de cautela o proprietário de empresa de segurança e de transporte de valores que deixa de registrar ocorrência policial e de comunicar a Polícia Federal furto ou roubo de arma de fogo sob sua guarda, nas primeiras vinte e quatro horas após o ocorrido.

Levando-se em consideração, exclusivamente, os tipos penais da Lei n.º 10.826/03, conhecida como Estatuto do Desarmamento, aquele que é o responsável legal pela empresa e, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, possui arma de fogo de uso permitido no seu local de trabalho,
(A) comete, em tese, o crime de omissão de cautela.
(B) não comete crime algum, mas mera infração administrativa.
(C) comete, em tese, o crime de posse ilegal de arma de fogo ou simulacro.
(D) comete, em tese, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
(E) comete, em tese, o crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Proprietário de empresa de segurança deixa de comunicar furto de munição de seu estabelecimento à Polícia Federal. Na hipótese:
a) comete o crime de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, na forma comissivo-omissiva. b) não comete o crime de omissão de cautela, uma vez que o bem furtado não é arma de fogo. c) comete o crime de tráfico culposo de arma de fogo. d) comete o crime de comércio ilegal culposo de arma de fogo. e) comete o crime de omissão de cautela.

Sobre os crimes previstos no Estatuto do Desarmamento, é importante destacar que
a) a lei concebeu delitos que tratam progressivamente de maneira mais gravosa, de acordo com o tipo de armamento, sendo de uso permitido ou de uso restrito. b) a pessoa que permite que pessoa menor de 18 anos se apodere de arma de fogo de sua propriedade, responderá por hipotética violência praticada culposamente. c) pratica crime o empresário ou diretor responsável de empresa de segurança ou transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal o extravio de arma de fogo no prazo máximo de 48 horas do fato. d) a posse irregular de uso permitido ocorre na circunstância em que o agente ativo guarda consigo, no interior de sua casa, uma arma de fogo com a numeração raspada.

Com relação às regras previstas na Lei nº 10.826/2003, conhecida como Lei de Armas, é correto afirmar que:
a) o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido deixou de ser considerado crime, tratando-se de infração administrativa. b) a posse irregular de arma de fogo é crime inafiançável. c) a supressão de sinal de identificação da arma de fogo é infração administrativa punida com multa. d) o disparo de arma de fogo deixou de ser considerado crime, tratando-se de contravenção penal e) há causa de aumento de pena para os crimes de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito praticados por policiais civis ou militares.

Considere as assertivas abaixo sobre os crimes definidos na Lei no 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento).
I - O Estatuto do Desarmamento faz distinção entre portar e possuir ilegalmente arma de fogo de uso permitido, sendo que o primeiro possui pena mais severa. II - O crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito é classificado como de perigo abstrato. III - O Estatuto do Desarmamento descriminalizou temporariamente a posse e o porte irregulares de arma de fogo. Quais são corretas?

Segundo o Superior Tribunal de Justiça, tratando-se de arma de fogo de uso permitido, com numeração íntegra ou raspada, a chamada abolitio criminis temporária teve seu prazo temporal respectivamente findo em
a) 31 de dezembro de 2010 e 23 de junho de 2004. b) 31 de dezembro de 2010 e 23 de junho de 2005. c) 31 de dezembro de 2010 e 23 de junho de 2006. d) 31 de dezembro de 2009 e 23 de outubro de 2005. e) 31 de dezembro de 2009 e 23 de outubro de 2006.

Segundo entendimento hoje pacificado no Superior Tribunal de Justiça, a abolitio criminis temporária prevista no estatuto do desarmamento,
a) abrangeu, por certo período, aqueles que portassem armas de fogo de uso restrito.
b) abrangia os crimes de porte ilegal de arma de uso permitido.
c) vigorou por período maior apenas para os possuidores de arma de fogo e de munição de uso permitido.
d) ainda vigora para aqueles que possuírem e portarem armas de fogo de uso permitido.
e) nunca alcançou os possuidores de armas de uso restrito com numeração raspada.

Quanto ao crime de porte ilegal de arma de fogo, é correto afirmar:
I. É crime de perigo concreto. II. É imprescindível a demonstração de efetivo caráter ofensivo. III. É crime inafiançável. IV. É um tipo penal preventivo, que busca minimizar o risco de comportamentos que vêm produzindo efeitos danosos à sociedade. Indique a opção que contempla a(s) assertiva(s) correta(s).

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