Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas em relação ao caso de Frida e a possibilidade de revisão criminal: A) Pablo pode ingressar com revisão criminal em favor de Frida, ainda que sem a concordância desta. - A revisão criminal é um recurso que pode ser utilizado para corrigir erros judiciários, mas, em regra, a parte interessada (neste caso, Frida) deve concordar com a sua interposição. Portanto, essa alternativa está incorreta. B) Caso Frida tivesse sido absolvida com base em falta de provas, seria possível ingressar com revisão criminal para pedir a mudança do fundamento da absolvição. - A revisão criminal não é cabível para mudar o fundamento da absolvição, mas sim para corrigir erros que levaram a uma condenação. Assim, essa alternativa também está incorreta. C) Da decisão que julga a revisão criminal são cabíveis, por exemplo, embargos de declaração, mas não cabe apelação. - Essa alternativa está correta, pois a decisão que julga a revisão criminal não admite apelação, mas cabe embargos de declaração em caso de omissão, contradição ou obscuridade. D) Caso a sentença dada à Frida, no caso concreto, a tivesse condenado mas, ao mesmo tempo, reconhecido a prescrição da pretensão executória, seria incabível revisão criminal. - Essa alternativa está incorreta, pois a revisão criminal pode ser cabível mesmo em casos de prescrição, dependendo das circunstâncias. Portanto, a alternativa correta é: C) Da decisão que julga a revisão criminal são cabíveis, por exemplo, embargos de declaração, mas não cabe apelação.