Ed
há 8 meses
Vamos analisar as alternativas apresentadas com base nos princípios da ética profissional e do direito à inviolabilidade das comunicações entre advogados e seus clientes. A) A prova é lícita, pois não havia outro meio disponível para a obtenção de provas. - Esta opção ignora a inviolabilidade das comunicações entre advogado e cliente, que é um princípio fundamental. B) A prova é lícita, pois tratava-se de investigação de prática de crime cometido no âmbito de organização criminosa. - Embora a investigação envolva crime, isso não justifica a violação do sigilo das comunicações entre advogado e cliente. C) Considerando que não havia outro meio disponível para a obtenção de provas, bem como que se tratava de investigação de prática de crime cometido no âmbito de organização criminosa, é ilícita a prova obtida a partir dos diálogos havidos entre os advogados e seus clientes. É, no entanto, lícita a prova obtida a partir dos diálogos havidos entre os advogados X e Y. - Esta opção é confusa, pois a inviolabilidade se aplica a todas as comunicações entre advogados e seus clientes, não apenas às que envolvem os clientes. D) A prova é ilícita, uma vez que as comunicações telefônicas do advogado são invioláveis quando disserem respeito ao exercício da profissão, bem como se não houver indícios da prática de crime pelo advogado. - Esta opção está correta, pois reafirma a inviolabilidade das comunicações entre advogado e cliente, independentemente da situação. Portanto, a alternativa correta é: D) A prova é ilícita, uma vez que as comunicações telefônicas do advogado são invioláveis quando disserem respeito ao exercício da profissão, bem como se não houver indícios da prática de crime pelo advogado.
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