Para responder a essa questão, precisamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que se depreende do texto mencionado. Vamos lá: (A) A frouxidão das normas relativas à sonegação de impostos impõe a penalização mais eficaz de sonegadores e, consequentemente, a criação de leis mais duras. - Essa afirmação parece contradizer a ideia de que a frouxidão das normas levaria a penalizações mais eficazes. (B) A concessão de perdão fiscal é medida válida apenas em cenários econômicos específicos, por isso o autor defende – desde o primeiro parágrafo - o veto irrestrito à MP 627. - Essa alternativa parece estar muito específica e pode não refletir a posição geral do autor. (C) A capacidade que os impostos têm para gerar mais facilmente nos contribuintes determinado tipo de comportamento justifica a posição contrária do autor à MP 627. - Essa alternativa parece fazer sentido, pois relaciona a capacidade dos impostos com o comportamento dos contribuintes e a posição do autor. (D) A defesa da Anistia Fiscal realizada pelo autor baseia-se em raciocínio segundo o qual as taxas agem em relação às barreiras e em relação a incentivos, diferentemente das normas penais. - Essa afirmação é complexa e pode não refletir a ideia central do texto. (E) A referência do autor à “sin tax” contribui para a construção da ideia central do texto, que defende o reajuste fiscal a fim de evitar um quadro econômico indesejável. - Essa alternativa parece estar alinhada com a ideia de que a "sin tax" é uma forma de ajustar a política fiscal. Após analisar as alternativas, a que parece mais correta e coerente com a ideia de que os impostos influenciam o comportamento dos contribuintes e a posição do autor é a alternativa (C). Portanto, a resposta correta é: (C) A capacidade que os impostos têm para gerar mais facilmente nos contribuintes determinado tipo de comportamento justifica a posição contrária do autor à MP 627.