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Ricardo, Pedro, José, Maurício e Douglas são proprietários de um imóvel residencial indivisível, situado em bairro nobre de São Paulo, avaliado em aproximadamente R$ 2.000.000,00. Ricardo e Pedro querem vender o imóvel e desfazer o condomínio. Thalula, empresária, se interessa pelo imóvel e oferece aos condôminos a quantia de R$ 2.100.000,00. Contudo, José, Maurício e Douglas pretendem exercer o direito de preferência assegurado por lei, igualando a oferta de Thalula. Neste caso, entre estes condôminos, a preferência para aquisição do imóvel será primeiramente conferida àquele que:
a) oferecer o melhor preço.
b) tiver o quinhão maior.
c) for o mais idoso.
d) primeiro manifestar interesse após a oferta formal de Thalula.
e) tiver no imóvel as benfeitorias mais valiosas.
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Questões Para a Compreensão

há 8 meses

Respostas

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há 8 meses

Para resolver essa questão, precisamos entender como funciona o direito de preferência entre condôminos, conforme o Código Civil Brasileiro. No caso apresentado, José, Maurício e Douglas têm o direito de preferência para adquirir o imóvel, igualando a oferta de Thalula. O direito de preferência entre condôminos é regulado pelo artigo 504 do Código Civil, que estabelece que, em caso de venda, os condôminos têm preferência para adquirir a parte que está sendo vendida. Analisando as alternativas: a) oferecer o melhor preço - O direito de preferência não se baseia apenas no preço, mas sim na manifestação de interesse. b) tiver o quinhão maior - O tamanho do quinhão não é um critério para o exercício do direito de preferência. c) for o mais idoso - A idade não é um critério relevante para o direito de preferência. d) primeiro manifestar interesse após a oferta formal de Thalula - Esta é a alternativa correta, pois o condômino que manifestar interesse primeiro, após a oferta, terá preferência. e) tiver no imóvel as benfeitorias mais valiosas - As benfeitorias não influenciam no direito de preferência. Portanto, a alternativa correta é: d) primeiro manifestar interesse após a oferta formal de Thalula.

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Gabriel era empregado caseiro do imóvel de praia de José Luiz, localizado no Balneário Camboriú. Após o falecimento de José Luiz, nenhum familiar se apresenta a Gabriel, que, embora demitido pelo inventariante do espólio de José Luiz, mantém-se no imóvel, cuidando dele como se seu fosse. Após dois anos do falecimento do ex-empregador e a realização de diversas benfeitorias para a manutenção do imóvel às suas expensas, Gabriel é surpreendido, ao retornar de um rápido passeio, com a ocupação do imóvel por sobrinhos de José Luiz, dizendo-se proprietários do bem. Diante dessa situação, Gabriel:
Diante dessa situação, Gabriel:
a) nada poderá fazer, pois os sobrinhos agiram mediante legítimo desforço possessório.
b) poderá pleitear indenização pelas benfeitorias, mas não a posse, já que era mero detentor.
c) não faz jus a indenização por benfeitoria e tampouco a reaver a posse, visto que esta era exercida de má-fé.
d) pode se valer do imediato desforço possessório moderado para reaver, por autotutela, a posse.
e) deve receber o valor das benfeitorias realizadas em dobro, por conta da posse de boa-fé.

É sabido que o direito de posse é disciplinado e consagrado pelo Direito Civil, no entanto, o possuidor pode encontrar resistência de terceiros ao gozo de sua posse, e nessas hipóteses, a legislação civil prevê para cada tipo de incômodo uma medida jurídica para salvaguardar a sua posse, e quando o possuidor vê sua posse “esbulhada”, nessa hipótese, segundo o que disciplina o a legislação civil, o possuidor deve socorrer-se do judiciário para ser:
O possuidor deve socorrer-se do judiciário para ser:
a) restituído na posse
b) mantido de posse
c) conservado na posse
d) segurado de uma violência iminente
e) salvaguardado em sua posse

Na usucapião pro labore, o tempo de permanência ininterrupta na área rural e demais requisitos para que possa o ocupante requerer que o juiz o declare detentor do domínio são:
O tempo de permanência ininterrupta na área rural e demais requisitos para que possa o ocupante requerer que o juiz o declare detentor do domínio são:
a) vinte anos de posse, sem oposição, zona rural, área produtiva por seu trabalho ou de sua família, com ânimo de moradia.
b) cinco anos de posse, único imóvel rural ou urbano, sem oposição, zona rural, área produtiva por seu trabalho ou de sua família, com ânimo de moradia.
c) dez anos de posse, sem oposição, único imóvel rural ou urbano, área produtiva por seu trabalho ou de sua família, com ânimo de moradia.
d) dez anos de posse, único imóvel rural ou urbano, zona rural, área produtiva por seu trabalho ou de sua família, com ânimo de moradia.
e) cinco anos de posse, independente de ser o único imóvel, sem oposição, zona rural, área produtiva por seu trabalho ou de sua família, com ânimo de moradia.

Quanto às formas de aquisição da propriedade imóvel:
Quanto às formas de aquisição da propriedade imóvel:
a) ter-se-á o aluvião quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, acrescendo-o.
b) a usucapião é modo derivado de aquisição da propriedade e a sentença que a reconhece é de natureza constitutiva do domínio.
c) quando isto se der pelo registro do título, enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade desse título, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel.
d) o álveo abandonado de corrente pertence por igual aos proprietários ribeirinhos das duas margens, indenizando-se os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso.
e) aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes, sem a obrigação de pagar-lhes o valor correspondente se agiu de boa-fé.

Mateus é proprietário de um terreno situado em área rural do estado de Minas Gerais. Por meio de escritura pública levada ao cartório do registro de imóveis, Mateus concede, pelo prazo de vinte anos, em favor de Francisco, direito real de superfície sobre o aludido terreno. A escritura prevê que Francisco deverá ali construir um edifício que servirá de escola para a população local. A escritura ainda prevê que, em contrapartida à concessão da superfície, Francisco deverá pagar a Mateus a quantia de R$30.000,00 (trinta mil reais). A escritura também prevê que, em caso de alienação do direito de superfície por Francisco, Mateus terá direito a receber quantia equivalente a 3% do valor da transação.
Nesse caso, é correto afirmar que:
a) é nula a concessão de direito de superfície por prazo determinado, haja vista só se admitir, no direito brasileiro, a concessão perpétua.
b) é nula a cláusula que prevê o pagamento de remuneração em contrapartida à concessão do direito de superfície, haja vista ser a concessão ato essencialmente gratuito.
c) é nula a cláusula que estipula em favor de Mateus o pagamento de determinada quantia em caso de alienação do direito de superfície.
d) é nula a cláusula que obriga Francisco a construir um edifício no terreno.
e) é nula a concessão pois se trata de uma propriedade fiduciária, pois não há previsão legal no ordenamento jurídico.

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