Ed
há 10 meses
Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à obrigação de dar coisa certa, conforme o Código Civil Brasileiro: (A) até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acessórios, pelos quais poderá exigir aumento no preço e se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. - Esta alternativa não está correta, pois a obrigação de dar coisa certa não permite que o devedor exija aumento no preço por melhoramentos sem a anuência do credor. (B) os frutos, pendentes ou percebidos, são do devedor. - Esta alternativa está correta, pois, na obrigação de dar coisa certa, os frutos da coisa pertencem ao devedor até a tradição. (C) desde a realização do negócio jurídico e independentemente da tradição, pertencerá ao credor a coisa, com os seus melhoramentos e acessórios, pelos quais não será obrigado a qualquer pagamento adicional. - Esta alternativa não está correta, pois a coisa só pertence ao credor após a tradição. (D) deteriorada a coisa antes da tradição, sem culpa do devedor, resolve-se de pleno direito a obrigação. - Esta alternativa está correta, pois, se a coisa se deteriorar sem culpa do devedor, a obrigação se extingue. (E) deteriorada a coisa, antes da tradição, sem culpa do devedor, o credor será obrigado a aceitar a coisa, com abatimento proporcional do preço. - Esta alternativa não está correta, pois, se a coisa se deteriorar sem culpa do devedor, a obrigação se extingue, e o credor não é obrigado a aceitar a coisa deteriorada. Após essa análise, as alternativas corretas são (B) e (D). No entanto, como a pergunta pede uma única resposta, a mais relevante e direta em relação à obrigação de dar coisa certa é a alternativa (B): "os frutos, pendentes ou percebidos, são do devedor."
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