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As afirmativas a seguir caracterizam corretamente modalidades consideradas legais para obter escravos na Amazônia colonial, à exceção de uma.
Assinale-a.
(A) Os índios aprisionados nas guerras intertribais podiam ser resgatados pelos colonos os quais, em retribuição, obtinham o direito de escravizar legalmente os indígenas por dez anos.
(B) As tropas de resgate eram conduzidas por missionários que convenciam os índios a buscar a liberdade e melhores condições de vida nos aldeamentos.
(C) Os índios de repartição eram os que aceitavam ser descidos sem oferecer resistência armada, em oposição aos índios escravos.
(D) Os descimentos abasteciam de índios os aldeamentos, de onde eram repartidos pelos moradores, para a realização de serviços e para trabalharem no próprio aldeamento.
(E) As guerras justas eram expedições militares que invadiam os territórios indígenas e capturavam índios que estariam impedindo a pregação do Evangelho ou atacando colonos.
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há 10 meses

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há 10 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar qual delas não caracteriza uma modalidade legal para obter escravos na Amazônia colonial: (A) Os índios aprisionados nas guerras intertribais podiam ser resgatados pelos colonos, os quais, em retribuição, obtinham o direito de escravizar legalmente os indígenas por dez anos. - Esta afirmativa é verdadeira, pois existia essa prática. (B) As tropas de resgate eram conduzidas por missionários que convenciam os índios a buscar a liberdade e melhores condições de vida nos aldeamentos. - Esta afirmativa parece contradizer a ideia de "resgate", pois sugere que os missionários estavam ajudando os índios a se libertar, o que não se alinha com a prática de escravização. (C) Os índios de repartição eram os que aceitavam ser descidos sem oferecer resistência armada, em oposição aos índios escravos. - Esta afirmativa é verdadeira, pois descreve uma prática comum. (D) Os descimentos abasteciam de índios os aldeamentos, de onde eram repartidos pelos moradores, para a realização de serviços e para trabalharem no próprio aldeamento. - Esta afirmativa também é verdadeira, refletindo uma prática da época. (E) As guerras justas eram expedições militares que invadiam os territórios indígenas e capturavam índios que estariam impedindo a pregação do Evangelho ou atacando colonos. - Esta afirmativa é verdadeira, pois as guerras justas eram justificativas para a captura de índios. Diante da análise, a alternativa que não caracteriza uma modalidade legal para obter escravos na Amazônia colonial é a (B).

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A chegada dos Europeus à América, no século XV, significou o início da destruição da maioria das organizações sociais, culturais e políticas existentes. Os chamados conquistadores confiscaram as terras indígenas, sua liberdade e, muito frequentemente, suas vidas. Mais da metade dos cerca de 80 milhões de ameríndios que então se distribuíam por todo o continente acabaram mortos em pouco menos de um século de colonização (VICENTINO; DORIGO, 1997). A respeito da chegada dos portugueses ao Brasil, assinale a alternativa incorreta.
a) Além da submissão à exploração colonial, dos sucessivos confrontos armados e da expulsão de suas terras, os indígenas também foram destruídos pelas doenças trazidas pelos conquistadores.
b) Os conquistadores europeus, portadores de uma tecnologia superior e dotados da ambição comercial, impuseram um verdadeiro morticínio às populações nativas.
c) O processo de massacre aos indígenas teve início no período colonial, manteve-se pela fase imperial e continuou pelo período republicano, não sendo raro na atualidade.
d) Os primeiros séculos de contato entre brancos e índios revestiram-se de alguma amabilidade, pois, os interesses dos colonizadores com o passar do tempo mudaram radicalmente em relação ao dos indígenas.
e) No início, os índios do Brasil foram atraídos pelo escambo, isto é, troca de produtos nativos por outra mercadoria.

Em relação á colonização do Brasil, na década de 1530, é correto afirmar que
a) o crescimento demográfico no Brasil e na Europa e a industrialização inglesa estimularam a diversificação da economia na colônia portuguesa.
b) o governo português criou o Conselho Ultramarino para aplicar os rígidos mecanismos mercantilistas para fazer a exploração da terra no Brasil.
c) a integração econômica do Brasil, a formação do mercado interno e a urbanização foram as principais consequências da economia açucareira.
d) o açúcar, cultivado pelos portugueses nas ilhas do Atlântico, foi introduzido no Brasil como fator de povoamento e valorização econômica da terra.
e) a economia açucareira atraiu o interesse de todas as partes do Brasil e fez com que as populações entrassem em contato e criassem o mercado interno.

A guerra ou as guerras holandesas assistiram ao emprego crescente dos recursos locais, e decrescente dos da metrópole, tendência que se acentuou durante a restauração.
Contribuiu(iram) para tal tendência
a) o fato de que os luso-brasileiros já não dispunham do apoio da monarquia espanhola, de quem Portugal se separara há pouco, e a prioridade que tinha para Portugal a guerra contra a Espanha nas fronteiras do reino, e não o conflito no Brasil contra os holandeses.
b) a baixa importância econômica que Pernambuco e seu entorno representavam para Portugal à época, e, portanto, o apoio quase nulo dado pelos portugueses à expulsão dos holandeses, pois estavam mais preocupados com a exploração do ouro das Minas Gerais.
c) o aparecimento de vários quilombos em diferentes regiões da colônia portuguesa, entre eles o quilombo dos Palmares, liderado por Zumbi e localizado no Nordeste, o que levou a Coroa Portuguesa a centrar todos os seus esforços na violenta repressão aos quilombos, visando a sua destruição.
d) o forte vínculo econômico que aproximava Portugal à Holanda, responsável pelo refino e pela comercialização de grande parte do açúcar português exportado para a Europa, o que tornava a guerra direta entre portugueses e holandeses algo incômodo e desinteressante.
e) o receio que tinha Portugal de que a guerra contra a Holanda pudesse insuflar a própria população contra a dominação portuguesa, acirrando os conflitos entre colônia e metrópole, e colocando em risco o projeto português de construção de um grande império colonial.

Os versos acima de autoria do escritor Modernista Oswaldo de Andrade referem-se a processo de colonização portuguesa na América ocorrido no século XVI.
Sobre este processo é INCORRETO afirmar que:
a) Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra encontrada em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas que foram chamadas de capitanias hereditárias.
b) Rapidamente descoberto pelos primeiros navegantes, o comércio do pau-brasil tornou-se um empreendimento lucrativo, que deu início à atividade econômica dos europeus no Brasil.
c) As relações entre o rei, os donatários e os colonos eram definidas pela carta de doação, que transferia a posse da capitania da Coroa para o donatário, e pelo foral, que estabelecia direitos e deveres de todos.
d) Com o fracasso das capitanias hereditárias no Brasil do século XVI, D. João III estabeleceu em 1549 o sistema de Governo- Geral, substituindo completamente a antiga divisão territorial e administrativa.

A exaltação dos bandeirantes, em São Paulo, está presente na nomenclatura de estradas, avenidas e monumentos. Monumentos que vão desde a bela obra do escultor Brecheret junto ao Parque Ibirapuera até o assustador Borba Gato, gigante de botas plantado no bairro de Santo Amaro. A estátua, aliás, é muito pouco realista, pois existem boas indicações de que muitos bandeirantes marchavam descalços.
A exaltação dos bandeirantes descrita costuma omitir, mascarar e esconder algumas das suas atividades. Trata-se de uma tentativa de esquecer e apagar da História algumas ações não tão nobres dos bandeirantes, tais como
a) a descoberta de metais preciosos nas Minas Gerais.
b) a contribuição para a extensão territorial do Brasil.
c) o trabalho relacionado à produção de açúcar.
d) a contribuição com os jesuítas na catequização de indígenas.
e) o combate e a repressão aos quilombos.

A expulsão dos franceses do litoral do Rio Grande, logo depois de sua expulsão da Paraíba, tornou-se a pedra-angular da colonização, pois só assim estaria confirmada a conquista da região pelos portugueses.
O texto permite concluir que a relação entre os potiguares e os portugueses (assim como com os demais grupos indígenas) foi marcada por resistência, hostilidade e violência. Isso ocorreu em razão
a) do espírito guerreiro dos povos nativos e a inadaptação dos indígenas para o trabalho de plantação e colheita de cana-de-açúcar.
b) da necessidade das sociedades primitivas em praticar o ritual de antropofagia para enaltecer e glorificar a bravura dos guerreiros.
c) do combate dos povos indígenas à formação de fazendas de gados pelos colonizadores e a expansão da pecuária na região.
d) da fraqueza dos conquistadores em proteger e preservar de forma sistemática as tradições e os costumes indígenas no Nordeste.
e) do interesse dos colonizadores em reduzirem os índios à escravidão e expulsá-los de suas aldeias para se apropriar de suas terras.

O principal motivo da criação da capitania de Mato Grosso, em 1748, foi impedir que os espanhóis tomassem a região e chegassem a Goiás e Minas Gerais. Era a época em que Portugal e Espanha discutiam as cláusulas do Tratado de Madri, finalmente assinado em 1750, que fixou os contornos aproximados da atual fronteira brasileira, substituindo o Tratado de Tordesilhas (1494).
A expansão territorial da América portuguesa teve relação com
a) as colônias de povoamento do sul e a cafeicultura.
b) a produção de algodão e as oficinas de artesanato.
c) as missões jesuíticas e a mineração.
d) a produção de tabaco em São Paulo e os desterrados portugueses.
e) as manufaturas e as feitorias do nordeste.

Sobre o processo de colonização do Brasil, é correto afirmar que
a) a principal tarefa do espaço colonial era o de fornecer para a metrópole riquezas materiais, como os escravos indígenas e as pequenas manufaturas.
b) a metrópole incentivava o livre comércio da colônia com as nações europeias e os colonos tinham plena autonomia para escravizar os indígenas.
c) a colônia, produtora de matérias-primas, de gêneros tropicais e consumidora de manufaturados metropolitanos, estava submetida ao monopólio comercial da metrópole.
d) o pacto colonial instituiu relações econômicas igualitárias entre a colônia e a metrópole, o que garantiu um forte desenvolvimento manufatureiro na colônia.
e) o exclusivo metropolitano assegurava para o espaço colonial liberdade política e religiosa, além de incentivar a utilização de mão de obra livre na colônia.

Não era possível explorar a colônia sem, de certo modo, desenvolvê-la; ainda que esse "desenvolvimento" se fizesse nas linhas de uma economia dependente, não podia deixar de envolver um aumento necessário de população na colônia, e uma complexidade crescente da sociedade colonial – o que começava a abrir a possibilidade de pouco a pouco se manifestar oposição de interesses entre os colonos e a metrópole.
Uma análise do texto permite afirmar que, no processo de colonização do Brasil,
a) Portugal, para explorar a colônia, teve que estabelecer as bases do desenvolvimento que, contraditoriamente, acabou despertando ideais de libertação na colônia.
b) Portugal, por medo da ameaça dos invasores, deu autonomia às capitanias hereditárias para desenvolverem uma economia diversificada na colônia.
c) a Coroa portuguesa, ao permitir, desde o início, a criação de indústrias na colônia, possibilitou o surgimento de grupos políticos interessados na acumulação de riquezas.
d) a Coroa portuguesa, para impedir a divisão da colônia, estimulou o crescimento da população com o objetivo de assegurar a posse do território americano.
e) a Metrópole portuguesa, com o intuito de promover o desenvolvimento autônomo da colônia, criou um sistema de controle e de fiscalização nas regiões mineradoras.

A respeito dos engenhos de açúcar, leia as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
( ) As primeiras mudas de canas de açúcar foram trazidas da ilha da Madeira para o Brasil por Martim Afonso de Souza que instalou o primeiro engenho da colônia em São Vicente.
( ) A multiplicação dos engenhos pela costa brasileira foi bastante rápida, chegando a mais de 60 em 1570 e 200 no final do século XVI.
( ) Coube a região Nordeste, destacadamente o litoral de Pernambuco e Bahia, o papel de principal produtora de açúcar da colônia.
( ) O engenho, que em alguns casos chegava a ter perto de 5.000 moradores, era constituído por área extensas de florestas, fornecedoras de madeira; plantações de cana; a residência do proprietário conhecida como casa grande, a capela e a senzala.
a) V, F, V, F
b) F, F, F, F
c) F, F, V, V
d) V, V, F, F
e) V, V, V, V

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