Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas em relação à proposta de romper com uma atuação circunscrita por saberes disciplinares e promover a educação permanente em saúde. a) à construção de uma prática na qual outras disciplinas, além daquelas específicas de cada uma das profissões, tenham significado para a ação dos profissionais. - Esta alternativa está alinhada com a ideia de integrar saberes e promover uma formação mais ampla e interdisciplinar. b) ao aprendizado da prática, circunscrito à aquisição de habilidades técnicas, voltado para a realização de procedimentos e adequado à pedagogia da transmissão. - Essa opção foca apenas na técnica e na transmissão de conhecimento, o que não se alinha com a proposta de romper com saberes disciplinares. c) ao direcionamento do olhar do trabalho autônomo e isolado, com visão individualizada do usuário como paciente e passivo do cuidado do profissional de saúde. - Essa alternativa reforça uma visão individualizada e isolada, o que contraria a ideia de uma formação mais integrada. d) à valorização do científico no ideário profissional, valorização esta que é progressivamente excludente de outros saberes. - Essa opção sugere uma exclusão de outros saberes, o que não se alinha com a proposta de uma formação mais abrangente. e) à tecnologia de intervenção construída e que resulta na “clínica” como saber mediador entre a ciência e a produção da intervenção nos serviços (o trabalho). - Embora mencione a intervenção, não aborda a questão da formação interdisciplinar. Diante dessa análise, a alternativa que melhor se alinha à proposta de romper com saberes disciplinares e promover uma formação mais integrada é: a) à construção de uma prática na qual outras disciplinas, além daquelas específicas de cada uma das profissões, tenham significado para a ação dos profissionais.