Ed
há 8 meses
Platão e Aristóteles têm visões éticas distintas. Platão, em sua obra "A República", defende que a virtude está ligada ao conhecimento e à razão. Para ele, a verdadeira felicidade é alcançada através da contemplação do Bem, que é a forma suprema. A virtude é, portanto, uma questão de saber o que é certo e agir de acordo com esse conhecimento. Aristóteles, por outro lado, em "Ética a Nicômaco", propõe que a virtude é uma disposição adquirida que leva ao meio-termo entre os extremos. Para ele, a felicidade (eudaimonia) é o objetivo final da vida humana e é alcançada através da prática da virtude em um contexto social. A razão desempenha um papel importante, mas a virtude é também uma questão de hábito e prática. Os filósofos helenistas, como os estoicos e epicuristas, desenvolvem essas ideias de maneiras diferentes. Os estoicos enfatizam a importância da razão e da aceitação do destino, acreditando que a verdadeira felicidade vem da virtude e do controle das emoções. Já os epicuristas focam na busca do prazer moderado e na ausência de dor como caminho para a felicidade, propondo uma visão mais hedonista, mas ainda assim ligada à virtude e à amizade. Essas abordagens mostram como a ética evoluiu, adaptando-se às necessidades e contextos sociais de cada época.
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