É patente o paralelismo existente entre o mandado de injunção e a ação direta de inconstitucionalidade - ADI por omissão, prescrita no art. 103, paragrafo 2°, da Carta da República.
Ambas as ações visam a suprir uma omissão do legislador, diante da necessidade de regulamentação do texto constitucional, mas possuem aspectos distintos, especialmente os seguintes:
1- Legitimação: O mandado de injunção pode ser intentado por qualquer pessoa, fisica ou jurídica, que se veja impossibilitada de exercer um determinado direito constitucional por falta de norma que o regulamente. Na ADI por omissão, diversamente, a legitimação é restrita aos entes enumerados no art. 103, incisos I a IX, da Constituição.
2- Objeto: No mandado de injunção, busca-se solução para um caso concreto, individualmente considerado, diante de um direito subjeto obstado pela inércia do legislador; a ação pressupõe a existência de um direito cujo exercício esteja sendo efetivamente impedido pela falta da norma regulamentadora.
Na ADI por omissão, o controle da omissão é realizado em tese, sem a necessidade de estar configurada uma violação concreta a um direito individual; sua propositura não se refere a um caso concreto.
3- Julgamento: Na ADI por omissão, a competência para o julgamento, no âmbito federal, é exclusiva do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I, "a"); no mandado de injunção, além da competência originária do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I, "q"), há fixação de competência para julgamento pelo Superior Trubunal de Justiça (CF, art., I, "h") e pelo Tribunal Superior Eleitoral (CF, art. 121, paragrafo 4°, V)
Para a resolução deste exercício, utilizaremos conhecimentos relacionados à Disciplina de Direito Constitucional.
Sobre o tema exposto, pode-se apresentar duas importantes diferenças:
1. LEGITIMIDADE ATIVA: isto é, quem está habilitado para usar cada uma das ações. Quem pode usar o mandado de injunção, nos termos do artigo 5º, inciso LXXI, da Constituição Federal de 1988, será qualquer pessoa física ou jurídica que foi prejudicada em razão da ausência de norma envolvendo o seu caso particular. Com relação ao ADO temos um controle concentrado, sendo legitimados ativos apenas os que aparecem no artigo 103 da Constituição de 1988;
2. COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR: situa-se espalhada entre variados órgãos jurisdicionais a competência para processar e avaliar o mandado de injunção sendo claramente um exemplo do que se denomina de competência difusa. Já no caso da ADO temos um caso de controle centralizado, que é realizado, especialmente, pelo Supremo Tribunal Federal.
Para a resolução deste exercício, utilizaremos conhecimentos relacionados à Disciplina de Direito Constitucional.
Sobre o tema exposto, pode-se apresentar duas importantes diferenças:
1. LEGITIMIDADE ATIVA: isto é, quem está habilitado para usar cada uma das ações. Quem pode usar o mandado de injunção, nos termos do artigo 5º, inciso LXXI, da Constituição Federal de 1988, será qualquer pessoa física ou jurídica que foi prejudicada em razão da ausência de norma envolvendo o seu caso particular. Com relação ao ADO temos um controle concentrado, sendo legitimados ativos apenas os que aparecem no artigo 103 da Constituição de 1988;
2. COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR: situa-se espalhada entre variados órgãos jurisdicionais a competência para processar e avaliar o mandado de injunção sendo claramente um exemplo do que se denomina de competência difusa. Já no caso da ADO temos um caso de controle centralizado, que é realizado, especialmente, pelo Supremo Tribunal Federal.
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Direito Constitucional I
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