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(Instituto Verbena-2024 – GO) De acordo com a Lei nº 14.133/2021, a Administração Pública deve observar o princípio da segregação de funções. Dentro desse cenário, é possível afirmar que o gestor público, na designação de agentes para o exercício de funções em licitação, deve se atentar para.
a. a necessidade de separar os agentes públicos responsáveis pela delimitação do objeto da licitação dos agentes públicos designados para compor a comissão de licitação, salvo em casos de pregão eletrônico, quando o agente de contratação poderá atuar em todas as fases do certame
b. a imposição de que o agente de contratação defina o objeto da licitação na modalidade concorrência, uma vez que será esse agente público que irá conduzir o certame, da fase preparatória à homologação do resultado
c. a vedação à designação do mesmo agente público para atuação simultânea em funções mais suscetíveis a riscos, de modo a reduzir a possibilidade de ocultação de erros e de ocorrência de fraudes na respectiva contratação
d. a possibilidade de designar, em um mesmo órgão, o mesmo agente público para que realize o assessoramento e o controle interno em um determinado processo licitatório
e. a necessidade de se designar sempre dois agentes de contratação para um mesmo processo para que eles possam revezar entre si durante as fases do certame, diminuindo a probabilidade de erros
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Progresso com Exercícios

há 9 meses

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há 9 meses

Vamos analisar as alternativas com base no princípio da segregação de funções estabelecido pela Lei nº 14.133/2021, que visa evitar conflitos de interesse e aumentar a transparência nas licitações. a) A necessidade de separar os agentes públicos responsáveis pela delimitação do objeto da licitação dos agentes públicos designados para compor a comissão de licitação, salvo em casos de pregão eletrônico, quando o agente de contratação poderá atuar em todas as fases do certame. - Esta opção está correta, pois a segregação de funções é um princípio importante, e a exceção para o pregão eletrônico é mencionada na lei. b) A imposição de que o agente de contratação defina o objeto da licitação na modalidade concorrência, uma vez que será esse agente público que irá conduzir o certame, da fase preparatória à homologação do resultado. - Esta opção não está correta, pois não é uma imposição da lei. c) A vedação à designação do mesmo agente público para atuação simultânea em funções mais suscetíveis a riscos, de modo a reduzir a possibilidade de ocultação de erros e de ocorrência de fraudes na respectiva contratação. - Esta opção está correta e reflete o princípio da segregação de funções. d) A possibilidade de designar, em um mesmo órgão, o mesmo agente público para que realize o assessoramento e o controle interno em um determinado processo licitatório. - Esta opção não está correta, pois a segregação de funções visa evitar que a mesma pessoa acumule funções que possam gerar conflitos. e) A necessidade de se designar sempre dois agentes de contratação para um mesmo processo para que eles possam revezar entre si durante as fases do certame, diminuindo a probabilidade de erros. - Esta opção não é uma exigência da lei. Após a análise, as opções a) e c) estão corretas, mas a c) é mais específica em relação à vedação de designação do mesmo agente para funções suscetíveis a riscos. Portanto, a resposta correta é: c) a vedação à designação do mesmo agente público para atuação simultânea em funções mais suscetíveis a riscos, de modo a reduzir a possibilidade de ocultação de erros e de ocorrência de fraudes na respectiva contratação.

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(Instituto Verbena-2024 – GO) Tendo em vista que o agente de contratação possui função fundamental na condução de licitações, a Lei n° 14.133/2021 previu condutas que devem ser observadas por esse agente, sob pena de se incorrer em ilegalidade. Dentro desse contexto, é seguro afirmar que é vedado ao agente público designado para atuar na área de licitações e contratos, ressalvados os casos previstos em legislação específica.
a. estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra entre empresas brasileiras e estrangeiras, salvo quando envolvido financiamento de agência internacional, situação em que é necessário dar preferência a empresas estrangeiras
b. realizar diligências junto a setores demandantes ou a empresas licitantes para esclarecimentos que se façam necessários durante o certame licitatório
c. estabelecer preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou do domicílio dos licitantes, salvo nos casos em que houver solicitação expressa de seu superior hierárquico
d. praticar atos de ofício, ainda que previstos de forma expressa em legislação específica, dependendo, para tanto, de requerimento de empresa licitante ou provocação de seu superior hierárquico
e. admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, situações que comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo do processo licitatório, inclusive nos casos de participação de sociedades cooperativas

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